Mundo ficciónIniciar sesiónAS MÃOS QUE AQUECEM A VIDA
Nicola cumpriu a promessa — e foi além. Todas as manhãs, antes mesmo do sol nascer, ela chegava à maternidade, um local onde cada respiro e cada batimento cardíaco eram preciosos. Era um lugar de dor e esperança, onde pequenos milagres estavam sempre em jogo. O aroma do antisséptico misturava-se ao som suave de monitores, batimentos e, às vezes, ao choro distante de um recém-nascido. As enfermeiras já a esperavam com um sorriso: “A mamãe canguru chegou.”Elas apreciavam sua presença, como se Nicola trouxesse consigo uma luz reconfortante que iluminava o ambiente repleto de incertezas. Com bata esterilizada, mãos limpas e coração aberto, ela caminhava até a UTI neonatal com a doçura de quem ia ao encontro de um milagre, consciente de que sua presença transformava a rotina do lugar e oferecia um pouco de calor humano em meio aos equipamentos frios. Os pequenos corpinhos das gêmeas repousavam dentro das incubadoras,






