O resto da semana correu relativamente bem. Depois de tantas distrações entre beijos escondidos, mãos atrevidas e olhares proibidos, eu e o Victor finalmente combinamos de levar os meus estudos a sério. Às vezes eu ligava para ele, dando a desculpa que tinha dúvidas sobre a matéria só para falar com ele a noite.
Ele era dedicado, inteligente e, o pior de tudo, irresistível. Tudo o que eu não estudei enquanto estávamos brincando de gato e rato, passei a estudar como se minha vida dependesse disso.
Claro que, vez ou outra, fazíamos pequenas pausas estratégicas. Beijos longos, mãos inquietas, um arrepio aqui, outro ali. Às vezes, um orgasmo silencioso escondido entre páginas de anatomia e suspiros abafados. Mas logo depois, lá estava eu com a cara nos livros, tentando manter o foco enquanto ele sorria de canto, como se soubesse exatamente o que estava fazendo comigo.
Mas a sexta-feira finalmente havia chegado, e com ela, a expectativa do que poderia ou não acontecer no dia seguinte. Eu p