Narrado por Henrique
Algumas horas depois, Anita terminou o seu trabalho no barracão, voltamos para o seu apartamento ele era pequeno, aconchegante e estava impregnado do seu cheiro. Anita se movia pela cozinha como um furacão desorientado, tentando preparar chá para todos.
Suas mãos tremiam levemente ao pegar as xícaras, e ela derrubou uma colher no chão, corando ainda mais quando se abaixou para pegá-la, e percebeu quando olhei para seu belo traseiro empinado. Eu a observava, de braços cruzados, encostado no batente da porta, aquela posição em Anita sempre me fazia perder a compostura, mas aparentemente não fui o único que ficou nervoso. Aquele nervosismo, aquela falta de jeito… era a coisa mais fofa que eu já tinha visto. Era genuíno. Era ela.
Enquanto isso, no canto da sala, Chun-hee puxava a barra da minha calça.
— Tio Henrique, você quer ver meu desenho novo? Fiz uma formiga rainha!
Sentei-me numa das cadeiras da cozinha, que era pequena demais para mim, e ela subiu no meu col