Cap. 138
Cap. 138
Um vulto, envolto por uma capa escura que cobria todo o rosto, movia-se com passos silenciosos, como se flutuasse sobre o chão. A temperatura caiu ainda mais, e o bebê em seus braços soltou um gemido fraco.
Lana o apertou contra o peito.
— Não se aproxime! — gritou, mas a voz saiu fraca, trêmula.
O homem parou diante da cama.
Mesmo com o rosto coberto, ela sabia quem era e o que ele representava.
A energia dele era inconfundível, uma mistura de poder e podridão, antiga e cruel.
Ele sorriu sob o capuz.
— Não precisa ter medo, Luma. — a voz dele era como um eco distante, profunda, arrastada, soando dentro da cabeça dela. — Você é a única nesta casa que pode me ver e a única que consegue resistir à magia que trava o tempo.
Lana piscou, confusa, suando frio.
— Luma...? — repetiu, com a voz trêmula.
Ele inclinou o rosto, e por um instante, uma luz púrpura brilhou sob o tecido da capa.
— Sim. Esse é o seu verdadeiro nome. — disse, calmo, quase afetuoso. — Você e sua irmã nasceram s