Cap.139
Lana tentou levantar-se, as pernas falhando, mas a força da vontade a empurrou para fora da cama.
Os pés descalços tocaram o chão gelado, e ela se apoiou nos móveis, cambaleante, o corpo dolorido.
Cada passo era uma luta, cada respiração, um fio. Mas ela precisava chegar lá, precisava alcançar Maya.
Abriu a porta, e o corredor estava mergulhado em um silêncio macabro. Os guardas estavam congelados, as expressões fixas, como estátuas vivas.
A luz da lua entrava pelas janelas, refletindo-se em partículas suspensas no ar, tempo cristalizado.
Lana arrastou-se pelo corredor, segurando o lençol contra o corpo, o vestido de hospital manchado de sangue.
Seus pés deixavam marcas vermelhas no chão frio.
— Maya… — murmurou, ofegante. — Eu preciso… que acorde… — ela tentava encontrar o link mental com a irmã, mas não conseguia.
Ela atravessou o corredor lentamente, tropeçando em corpos imóveis, em sombras que não se mexiam.
A cada passo, sentia o coração disparar, o corpo mais fraco.
Mas