O impacto das palavras de Eirlys reverberava no ar. Eryon cerrou os punhos, o queixo travado em uma mistura de raiva e confusão. O bosque ao redor parecia se fechar, como se a própria natureza absorvesse a grandiosidade do que estava sendo dito.
— Continue. — Ele finalmente disse, cruzando os braços sobre o peito. — E qual é o papel que você supõe que temos a desempenhar nisso tudo? — Ele cuspiu as palavras, sua paciência por um fio.
Eirlys encontrou seu olhar com firmeza.
— Quando Lyra engravidou, Nykolos e sua tutora acreditaram que você era a chave para a libertação das entidades desaparecidas. Até eu acreditei nisso. Mas quando você nasceu antes do eclipse, algo não batia com o que dizia a profecia.
— Qual profecia? São tantas, que começo a acreditar que não passam de falácias e lendas — Eryon estreitou os olhos, seu tom impaciente.
Eirlys respirou fundo antes de recitar, quase como se as palavras tivessem sido gravadas em sua mente desde tempos imemoriais:
"Quando a lua se o