O som ritmado das botas pesadas contra o solo ecoava pela vila, enquanto Eryon era conduzido à sala de justiça. Althea caminhava ao seu lado, o olhar tempestuoso e a postura ereta, cada fibra de seu ser denunciando sua frustração contida. Os oito soldados que os escoltavam mantinham um círculo apertado ao redor deles, e à frente, os anciãos seguiam em silêncio, como juízes já certos do veredicto.
— Isso é um erro. — Althea rompeu o silêncio, sua voz carregada de autoridade. — Se realmente fosse um interrogatório pacífico, não precisariam de uma escolta como essa.
O ancião à sua frente, um homem de cabelos brancos trançados e olhos severos, sequer virou a cabeça.
— A escolta é praxe, prezada líder Lykir. — Ele respondeu, sua voz grave e desprovida de emoção. — Os anciãos têm prerrogativa de proteção. Você deveria saber.
— Não me tome por tola, ancião Eldrin. — Althea apertou o passo, emparelhando-se ao ancião. — O que estão escondendo?
Eldrin finalmente virou o rosto para ela, o olhar