A noite pairava densa sobre os arredores de Nyrathas, e a névoa sinuosa rastejava entre as árvores retorcidas como serpentes de fumaça. Os seis guerreiros se mantinham ocultos entre as sombras, seus olhos atentos ao ambiente carregado de energia antiga. A floresta parecia respirar, e cada som amplificado ecoava na escuridão.
Eryon mantinha-se à frente do grupo, seus olhos fixos na imensidão escura que se estendia diante deles. A sensação inquietante em seu peito crescia a cada segundo.
Kael, que estava mais atrás, soltou um suspiro impaciente. Seu corpo parecia vibrar de ansiedade, cada fibra sua tensa, pronta para a batalha. Ele não queria apenas resgatar Althea—ele ainda queria arrancá-la dos braços de Eryon.
— E o que estamos esperando? — Kael perguntou, a irritação evidente em seu tom.
— Assim que cruzarmos essa fronteira, Miralen saberá. — Sua voz era baixa, mas carregada de certeza. — A magia dessa floresta amplifica tudo... nossas presenças, nossas intenções. Ela vai sentir.
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