Dominic Lexington
Olhei aquele rosto magro uma última vez. Seus olhos brilhavam como se me desafiasse. Foda-se. A conta dela estaria fora do ar em uma hora, ou eu não me chamava Dominic.
Me virei de costas, pronto para abrir a porta, e então olhei por cima do ombro. – Eu teria cuidado se fosse você.
A mulher engoliu em seco. – Vou me lembrar disso. – Eu sabia que, por mais que tentasse bancar a forte, o corpo dela estava tenso, e ela que se esforçava para esconder o quanto estava desesperada para ligar para casa e pedir que seus filhos desaparecessem.
Como se eu não pudesse encontrá-los em qualquer parte do mundo...
Nós não machucávamos crianças, mas os filhos daquela infeliz já deviam ser adultos.
— Tenha um bom dia... – Disse, sorrindo.
Ela não sorriu, ou respondeu de volta. Abri a porta, e pensei, por um segundo, que encontraria a minha mulher parada ali. Eu podia rastrear seu cheiro aonde ela pisasse, porque mesmo não tendo o nariz farejador do meu irmão, estava tão obcecado que