Dominic Lexington
Horas e mais horas fora da droga da minha casa. Eu me sentei na mesa do escritório e analisei dezenas de papéis, enquanto tentava manter a merda do celular com a tela virada para baixo, mas algo sempre voltava a chamar a minha atenção para ele.
Decidi ceder ao meu desejo mais uma vez, mesmo depois de perceber que foi justamente ele a causa para essa droga toda estar acontecendo agora. Eu deveria estar numa casa, enchendo o útero da minha suposta mulher de filhos, e não obcecado por uma garota maluca.
Dominic: O que está fazendo?
Esperei uma resposta, mas ela não veio. Baby não tinha o costume de usar o celular que comprei, e eu duvido que saiba como fazê-lo, é claro. Eu devia ter imaginado essa merda.
Disquei um número e esperei que chamasse, e enquanto aguardava, me sentindo completamente no escuro, decidi que encontraria uma maneira de ficar de olho nela, não importa o que custasse essa droga.
— Senhor Lexington? – O segurança atendeu. Sua voz continha alguma preoc