Dominic Lexington
Eu nem ao menos sabia se o bebê era meu, e se eles estariam bem depois do que havia acontecido. Normalmente, eu teria descido até o maldito lugar, e feito cada desgraçado sofrer, ao invés disso, estava criando minha própria cratera no chão, andando de um lado a outro no hospital, enquanto notícias demoravam, e as horas pareciam se arrastar.
Eu deveria ter ficado lá, descarregando o ódio que eu sentia. Depois de meses, ela não devia me ver desse jeito.
Que droga havia de errado com os relógios de hospitais?
Olhei pela milésima vez para o relógio dourado no meu pulso, marcando exatamente o mesmo horário, e então praguejei, de modo que, meu humor pareceu afastar todos os funcionários da recepção. Eu podia entender. Parecia hostil, e para falar a verdade, eu era. No entanto, ser descontrolado nunca me levou a lugar algum, e aprendi isso das piores maneiras. Olhe onde estou agora...
Me peguei pensando em como seria se a criança não fosse minha, mas afastei o pensamento.