Dominic Lexington
Meus olhos pareciam pesar um milhão de toneladas. Meu corpo inteiro estava dolorosamente moído, dando-me o maldito vislumbre do que provavelmente passei na noite anterior. Me arrastei pela cama, e recostei meu corpo contra a cabeceira. O quarto estava completamente vazio, e havia apenas o barulho irritante dos aparelhos que apitavam dentro da minha cabeça.
— Merda, que horas são? – Porra, porra! Me levantei, sentindo que meus músculos doíam um inferno, mas não me parariam. Eu me casaria hoje. Eu esperei quase três infernais anos por isso.
— Que porra você está fazendo? — Cesare surgiu no ambiente, e sem que eu me desse conta de por onde ele entrou, meu irmão me alcançou, tocando-me nos ombros.
Impedido de ficar de pé, permaneci sentado na cama. Eu já conhecia esse procedimento. Ele sempre se iniciava em uma crise intensa, e se seguiria para um longo discurso, onde eu ouviria a opinião de um novo neurocirurgião renomado a respeito de como ele faria a minha cirurgia