Dominic Lexington
— Você não precisa fazer isso.
Aquilo era algum tipo de armadilha, e eu sabia disso. Podia sentir que Baby agia como uma travessa, no entanto, me pareceu um avanço, já que, agora ela havia finalmente voltado a conversar comigo, mesmo que minimamente.
— Faço questão. – Porra, eu não tinha ideia de onde estava me enfiando.
Tentei segura-la na mão, no entanto, aquele parecia ser um limite intransponível. Nem conseguia mais lembrar da última vez em que havia a beijado, e eu não conseguia parar de pensar nisso.
— Certo. – Baby umedeceu os lábios avermelhados, como se só olhar para eles já não fosse uma infeliz tentação. – Mas você não precisa ir. Sei que é bastante ocupado.
— Cancelei todos os meus compromissos do dia, não se preocupe com isso.
Nós dois agíamos como dois estranhos, e eu parecia não saber mais como falar com ela. Talvez a culpa estivesse me atingindo bem mais do que havia percebido.
— Ah... – Resmungou, como se a ideia de que eu a acompanhasse não lhe fo