— Então, não importa o que seja, você está disposta a tentar por ele, mesmo que isso signifique cravar uma faca no meu peito. Zara, você realmente… É cruel.
Depois de dizer isso, Orson passou direto por ela, caminhando pela praia.
As ondas brancas continuavam quebrando na areia, e a imensidão da praia agora parecia ainda maior, pois só restava Zara ali, sozinha.
...
Naquela noite, Zara e Orson dividiram a cama, mas ficaram de costas um para o outro.
Zara já estava acostumada a compartilhar a cama com ele. Antes, quando dormiam juntos, sempre havia alguma interação antes de dormir — um toque, um abraço, ou até algo mais íntimo.
Mas, naquela noite, Orson não fez nada. Ele apenas virou-se de costas para ela, como se uma barreira invisível tivesse sido criada entre os dois.
Zara não tentou se virar.
Logo, a noite passou. Quando Zara acordou, o sol já estava alto, e Orson não estava mais no quarto.
Ela não sabia se ele havia saído para trabalhar ou para o tal evento que Er