O celular de Orson já estava chamando, e uma voz do outro lado da linha atendeu com um “Alô”.
Mas Orson não conseguiu dizer nada.
— Sr. Orson? — A pessoa do outro lado continuou falando.
Orson, no entanto, virou-se lentamente, com os olhos fixos em Zara. Ela estava parada ali, olhando diretamente para ele, sem desviar o olhar.
— O que você acabou de dizer? — Orson perguntou, sua voz baixa, quase fria.
— Se você realmente matar o Emory, eu também vou morrer. — A voz de Zara soou clara e imutável enquanto ela o encarava.
Orson começou a rir de repente. Era uma risada descontrolada, como se ele tivesse acabado de ouvir a maior piada do mundo. Seu corpo inteiro tremia com o riso, mas seus olhos lentamente ficaram vermelhos, e ele podia sentir o gosto metálico de sangue em sua boca.
Mesmo assim, sua voz permaneceu calma enquanto ele perguntava, com os olhos fixos nela:
— Você está dizendo que morreria pelo Emory?
— Sim.
— E o Grupo Garcia? Você vai abandonar tudo? E a su