Depois de dois meses sem visitar a Residência do Lago, os pés de manga estavam todos carregados.
Natália já tinha comentado antes que estava com vontade de comer mangas. Ela adorava ficar debaixo da mangueira, olhando para cima e contando os frutos um a um.
Assim que chegaram, Natália começou a insistir que queria colher as mangas com as próprias mãos.
Marta, como sempre, não conseguia negar nada para a menina. Imediatamente pediu que trouxessem uma escada e garantiu que alguém a acompanhasse enquanto subia.
— Cuidado, Natália. — Disse Marta, franzindo a testa. — Não tenha pressa. Isso, pegue aquela mais de baixo.
Embora fosse evidente o carinho que Marta tinha por Natália, sua preocupação também era genuína. Só depois que a menina desceu da escada com a manga em mãos, Marta finalmente suspirou de alívio.
Natália, porém, nem esperou firmar os pés no chão. Correu em direção a Zara, segurando o fruto como um troféu.
— Mamãe, é para você! — Disse ela, o rosto suado, mas com