As mãos de Orson ainda seguravam a toalha que Zara havia jogado nele. O tecido macio tinha um leve perfume fresco. Ao lembrar do olhar irritado dela momentos antes, Orson não conseguiu evitar um sorriso. Com a toalha em mãos, ele saiu do quarto.
Depois dessa interrupção, Zara perdeu a vontade de continuar o banho. Ela enxaguou rapidamente, vestiu um roupão e saiu do banheiro.
Ao entrar na sala, percebeu que Orson ainda estava lá. Suas duas malas estavam colocadas descaradamente ao lado de seus pés, como se aquele fosse o lugar mais natural do mundo para estarem.
A expressão de Zara imediatamente se fechou, mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, Orson falou:
— O quarto de hóspedes está cheio. Não tem espaço para guardar minhas coisas.
Zara franziu o cenho, mas logo se lembrou de que Emory havia morado ali por um tempo e, quando saiu, deixou algumas coisas para trás.
Sem outra opção, ela foi até o quarto de hóspedes, pegou as roupas de Emory e as segurou nos braços, pro