Aquela panela de macarrão não só estava cheia, como era terrivelmente ruim. Zara, desde que tinha memória, nunca havia comido algo tão intragável.
No final, ela não conseguiu aguentar e acabou acendendo o fogão novamente para cozinhar outra porção.
Orson ficou parado ao lado dela o tempo inteiro, observando seus movimentos. Quando Zara virou a cabeça, pronta para mandá-lo sair da cozinha, ele, como se adivinhasse o que ela estava pensando, disse:
— Quero aprender. Assim, da próxima vez, eu já sei como fazer.
— Sr. Orson, isso não combina com o senhor. — Respondeu Zara com o rosto impassível. — Se o senhor quiser, tem um monte de mulheres por aí que adorariam cozinhar para você.
— Eu sei. — Respondeu Orson rapidamente.
Mas a forma como ele disse isso parecia sugerir outra coisa, algo que não precisava ser dito em palavras.
Zara permaneceu em silêncio. Sem discutir, ela colocou a nova tigela de macarrão na mesa e se virou para sair.
— Você contou ao Emory? — Perguntou Ors