🔥 Capítulo 41 – A Porta Que Se Fecha. E Nunca Mais Abre.
Tailândia.
Bangkok.
O céu azul.
O cheiro de especiarias, maresia, pecado e promessas.
Valentina desce do carro com aquele andar que poderia parar o trânsito — e talvez até um terremoto.
Vestido branco.
Longo.
Fenda assassina.
Cabelo vinho solto, ondulado, escorrendo nas costas nuas.
Salto.
Sempre salto.
Porque a liberdade dela mede-se em centímetros a mais do que o mundo espera.
Subindo o elevador do hotel de luxo.
Andar 43.
Suíte presidencial.
Cliente: confirmado.
Pagamento: antecipado.
Condições: sob controle.
Ou pelo menos… ela acha que sim.
⸻
Ding.
A porta do elevador abre.
Corredor impecável.
Tapete vinho.
Quadros de artistas que ninguém entende, mas todo bilionário finge amar.
Ela anda.
Cada passo ecoa.
Cada salto soa como sentença.
43-09.
A porta.
Aquele tipo de porta que muda o jogo.
Respira.
Penteia o cabelo com os dedos.
Sorriso profissional ativado.
A acompanhante de luxo.
A mulher que não se apaixona.
A mulher que não sente.
A mulher que só entrega… se pagar.
Bate.
Uma vez