Promessas, recomeços e um novo sussurro do destino
Cecília
O dia do batizado de Luiza chegou com um sol ameno e uma brisa doce que parecia ter sido encomendada especialmente para a ocasião. A pequena igreja branca no bairro da nossa casa foi decorada com lavandas e ramos de alecrim. Tudo simples, delicado e cheio de significados.
Lívia e Heitor já sabiam, desde a gravidez, que seriam os padrinhos. Tinham aceitado com os olhos brilhando e a emoção atravessando a pele. Agora, estavam ali, ao lado de Luiza, com a mesma expressão encantada de quem segura um tesouro.
Os gêmeos deles, Caio e Lara, agora com dez meses, engatinhavam entre os bancos da igreja, arrancando sorrisos e fazendo parte do coro alegre que celebrava a vida. Luiza usava um vestido branco de linho com detalhes em renda que foi da minha família, passado de geração em geração. Um pequeno laço lilás enfeitava seus cabelos castanhos.
Felipe
Quando o padre molhou sua cabecinha com a água benta, senti como se estivéssemo