218. Dia de Julgamento
A grande sala do conselho estava tomada por uma atmosfera de suspense e formalidade. As cadeiras de couro alinhadas em semicírculo, as paredes revestidas de madeira escura, e a mesa central imponente davam o tom de um tribunal. Era o dia em que a proposta de Isabela Duarte seria julgada.
Os membros do conselho entraram um a um, conversando em voz baixa, lançando olhares avaliativos, alguns amistosos, outros críticos. As equipes de apoio ajeitavam documentos e ajustavam os equipamentos para a transmissão interna.
No centro, Isabela sentou-se reta, com as mãos apoiadas na mesa, o rosto sereno, mas com o coração acelerado. Na sala, estavam também Rafael Arantes, Carla, Mariana e Andrade, cada um representando posições distintas, mas todos conscientes da gravidade do momento.
O presidente do conselho, Moreira, bateu o martelo, convocando a reunião para iniciar.
— Senhores e senhoras — começou ele, com voz grave —, estamos aqui para deliberar sobre a proposta da Sra. Isabela Duarte, q