176. Homenagem surpresa
Aquela manhã parecia comum.
Isabela chegou ao prédio social alguns minutos antes do habitual, com os cabelos ainda úmidos e a pasta repleta de anotações sobre o comitê comunitário. Esperava uma reunião de alinhamento com Marina e uma visita técnica agendada para o meio da tarde. Nada que sugerisse algo extraordinário.
Mas ao atravessar o saguão do andar térreo, percebeu o silêncio.
— Marina? — chamou, olhando em volta.
O ambiente, normalmente movimentado, estava quase vazio. Ela subiu para o primeiro andar, onde ficava a sala de reuniões. Quando empurrou a porta da copa, o que viu a fez recuar um passo.
— Surpresa! — ecoaram vozes em uníssono.
O susto transformou-se rapidamente em um sorriso largo e incrédulo. Isabela piscou várias vezes, tentando absorver o que via.
A copa havia sido decorada com delicadeza: flores em pequenos vasos, bexigas em tons suaves, uma mesa farta com bolos, frutas e pães, além de um quadro grande, encostado em um cavalete no centro. Ao lado dele, colegas de