Isabela estava sentada em sua poltrona favorita na casa dos Gomes, com uma manta sobre as pernas e o celular em mãos. O ambiente era tranquilo, acolhedor, diferente da tensão que pairava na casa dos Santos. Ela havia acabado de abrir o computador e recevue uma notificação no celular enviado por Pedro. O relatório estava bem estruturado, detalhado, com projeções que se alinhavam perfeitamente à visão que ela tinha para o projeto de colaboração entre a CiaPlus e o Grupo Santos.
Ela leu tudo com atenção, marcando pontos importantes, fazendo anotações mentais. E ao final, sem pensar muito, respondeu à mensagem com um simples: “Obrigado!”
Foi uma palavra breve, quase seca, mas carregada de significado. Pedro, ao receber a resposta, estava em seu escritório, ainda com o celular na mão. Quando leu, sorriu. Um sorriso genuíno, de esperança e alegria contida. Era o mínimo, mas para ele, naquele momento, significava tudo.
Impulsivamente, começou a digitar uma resposta:
“Não tem de quê, eu far