Enquanto a cidade ardia em escândalos, manchetes e especulações sobre os Mendes, Isabela permanecia em silêncio. A semana na base militar havia sido intensa, mas também libertadora. Longe dos olhares e das perguntas, ela pôde respirar, pensar e se reconectar com o que realmente importava.
No sábado à tarde, finalmente liberada, ela retornou à mansão dos Gomes. O portão se abriu lentamente, revelando o jardim familiar e, no centro dele, Ana — sua filha — que correu em disparada ao vê-la.
— Mamãe! — gritou Ana, com os olhos brilhando. — Eu estava com saudades de você! Pedi para o motorista me trazer até a casa da bisa. Papai ainda não voltou de viagem e eu estava me sentindo muito sozinha.
Isabela se abaixou, acolhendo o abraço apertado da filha. Acariciou seus cabelos com ternura e respondeu:
— Não tem problema, meu amor. Vamos entrar. Mamãe precisa de um banho, e mais tarde vou preparar um bolo pra você. O que acha?
Ana sorriu, animada.
— Eu amo seus bolos!
Entraram juntas na casa. Is