Grace é uma mulher de 26 anos, casada com Anthony que por acaso é um encostado. Ela então se vê obrigada a ter que trabalhar para pagar as contas. O que ela não esperava era acabar trabalhando como assistente pessoal do charmoso e gostoso Ceo Senhor Thomas, que por sinal está noivo. Em uma entrevista nada convencional ela se senti atraída por ele. Ela até tenta se manter no lugar dela, mas ele a quer também. Não conseguindo se manter afastada dessa louca tentação, ela acaba se entregando a uma louca e quente paixão, mas depois de saciar todos os desejos dele, ele começa com algumas humilhações levando a desistir de seu emprego. E agora? Ela deve processá- lo ou ama- lo? Um bilionário ficaria com uma empregada?
Leer másDepois que sai de Belfast - Reino Unido, deixando meus pais e meus três irmãos lá, para vir morar e estudar em Los Angeles - Califórnia, minha vida mudou por completo.
Ter me casado com o Anthony James Pettison, três anos após ter terminado a faculdade foi a realização de um sonho, mas que se tornou um pesadelo dois anos e meio depois. E tudo graças a seus velhos amigos de infância.- Mais um mês que se passa e o Anthony continua do mesmo jeito, Emma. - digo sentindo- me esgotada - Para ele a única coisa que importa é os amigos, o jogo de futebol aos domingos e as noites nos barzinhos de Los Angeles. - suspirou cansada com a xícara de café na mão - Eu já estou cansada de dizer a ele que ele precisa achar um trabalho logo, ou o banco nós tomará a casa por falta de pagamento da hipoteca, mas ele não dá a mínima para o que digo.- Nossa, Grace. - diz num tom de pena - Eu até queria muito ajudá-la, mesmo, mas estou na mesma situação que você amiga. - explica - O pouco que estou ganhando como dançarina na boate *Flor da noite* e a merreca que estou recebendo como garçonete no restaurante *De Luca*, mal dá para mim pagar minhas despesas.- Acha Emma, eu jamais aceitaria um dólar seu. Afinal sei que estamos no mesmo barco. - seguro em sua mão sobre a mesa e a olho com gratidão - Só de ter você sempre do meu lado, me apoiando, me ouvindo, me aconselhando, já é de grande valia.- Isso, sempre Grace. - olha- me carinhosamente.Enquanto tomamos o café da manhã nós aproveita para colocar o papo em dia, já que não conseguimos nos ver todos os dias.Afinal a Emma trabalha em dois lugares, enquanto eu passo o dia todo atrás de emprego, e a tarde cumprindo os deveres de uma esposa.Limpando a casa, lavando e passando roupas, cozinhando e servindo o meu marido como se eu fosse sua criada. E em algumas noite ainda sou obrigada a dar prazeres a ele sem reclamar.Muitos me questionam do porque eu ainda estar com ele, e eu nunca sei o que responder.Talvez seja por comodidade, costume de já te- ló ao meu lado, ainda sentir algo por ele, ou até medo de ficar sozinha, sei lá.- Tomará que a entrevista de hoje de certo. - digo otimista - O salário é muito bom. Iria me tirar do sufoco.- E vai amiga, acredite. - diz positivamente.Deixo ela na cozinha terminando de tomar o café da manhã dela e subo para o quarto para me arrumar..." Se tudo der certo e eu conseguir esse emprego hoje, eu juro que no meu primeiro salário eu vou até Belfast visitar a minha família. - suspiro confiante em frente ao espelho.- E aí, pronta? - encosta na batente da porta do quarto - Já são quase 9:00 horas.- O que, sério? - indago incrédula.Ela balança a cabeça positivamente.- Caraio, eu preciso correr para o metrô agora mesmo, Emma, ou eu vou chegar atrasada na entrevista.- Então bora, Grace. - acelera- me.Descemos correndo pelas escada, pegamos nossas bolsas e seguimos para a estação de trem, a três quadras da minha casa.Chegando já em cima da hora.- Nos falamos a tarde, Grace! - segura em minha mão e me olha fixamente - Boa sorte!- Ok, obrigada. - suspiro e entro no metrô.Por estar sem dinheiro para o táxi, caminho até o endereço me passado pela agência de emprego.- Nossa, já estou atrasada para a entrevista. - digo olhando para a hora em meu celular - Preciso correr ou perderei essa oportunidade. - aumento meus passos já ofegante e apreensiva.A entrevista está marcada para às 9:00 da manhã, e paro em frente ao portão da casa do senhor *Thomas Mueller Price*, às 9:40Suspiro fundo antes de apertar o interfone, tentando aliviar um pouco o cansaço e a tensão que adquiri no percurso da estação de trem até o bairro de classe alta de Los Angeles.- Ok, vamos lá, Grace, você consegue. - digo a mim mesmo tentando criar coragem suficiente para apertar a campainha - Se você já conseguiu chegar até aqui, o resto vai ser moleza.Aperto o interfone e ouço a voz de uma senhora do outro lado.- Bom dia, em que possa ajudar?- Oi, bom dia, meu nome é Grace Scotty Butler, eu tenho uma entrevista com o senhor Thomas Mueller Price, e que por sinal cheguei quarenta minutos atrasada, por isso peço desculpas pelo meu ataso.- Ah, sim, tudo bem senhorita Grace, ele ainda esta à sua espera. - diz num tom simpático - Só um segundo que eu vou abrir o portão para você.- Ok, obrigada. - agradeço.Suspiro aliviada ao ver o portão se abrindo automaticamente.- Obrigada senhor. - agradeço baixinho olhando para o céu.Ao entrar e olhar para o tamanho da propriedade, a beleza e a riqueza dos detalhes de cada lugar por onde eu ia , os carros de luxo estacionados do lado de fora da garagem da enorme mansão, eu fiquei totalmente deslumbrada, impressionada e apaixonada, por tudo.- Nossa, ela é belíssima.Fico tão impressionada que nem percebo uma mulher se aproximando atrás de mim.- Bom dia, senhorita Grace.Viro- me rapidamente.- Oh, bom dia, senhora (..).A olho apreensiva e sem graça por não saber o nome dela ainda.- Constância, ao seu dispor.- Ah, sim, obrigada.Ela acena com a cabeça positivamente.- Me acompanhe, eu vou leva- la a sala de visita.- Ah, claro. - concordo.Eu, então, a sigo até uma enorme sala.A decoração é impecavelmente maravilhosa.- Sente- se, eu vou avisar ao senhor Thomas que a senhorita acabou de chegar.- Ah, ok, e obrigada novamente.Sento em um sofá super macio..." Nossa, eu dormiria de boa nesse sofá. Ele é muito mais macio e confortável, do que a minha cama. - aliso o tecido - Imagina eu transar aqui?! Séria como estar transando nas nuvens.Só alguns minutos de apreensão e nervosismo, e ela retorna a sala de visita.- Senhorita Grace? - diz meu nome tirando- me de meu pensamento.- Oh, sim senhora Constância. - a olho surpresa.- O senhor Thomas está um pouco ocupado para vir até aqui, então, ele me pediu para leva- la até onde ele está.- Ah, sim, tudo bem. - aceito - E onde ele está? - pergunto curiosa.- Na hidromassagem.Engulo em seco ao ouvir o lugar onde ele me receberia para a entrevista.- Na hidro.. hidromassagem? - indago receosa.- Sim, porque, algum problema para você?Na verdade sim, por eu ser casada, mas precisando trabalhar, eu não posso questionar.- Ah, não, claro que não. - nego qualquer tipo de problema.- Ótimo, então me acompanhe.Sigo a por um corredor enorme e com várias portas, virando a direita e em seguida a esquerda, parando em frente a uma enorme porta dupla.- Prontinho. - diz olhando para mim - É só bater na porta e esperar ele dizer para você entrar.- Ah, sim, tudo bem.- Boa sorte!- Obrigada. - agradeço sorrindo.Ela sai, deixando- me sozinha em frente a enorme porta.Meu coração dispara em nervosismo, ansiedade e aflição..." Respire fundo, Grace. - faço o que digo a mim mesmo em pensamento - Vai dar tudo certo. Você é uma mulher capaz.Bato na porta duas vezes e ouço uma voz que me faz arrepiar inteira e entrar em um pânico surreal.- Está aberta, entre. - diz num tom firme.Minhas mãos começam a suar e a tremer, meu estômago a embrulhar, minha respiração a dificultar a sair e meu coração a acelerar ainda mais.Travando- me na porta.- Eu já não disse para entrar? - diz num tom autoritário..." Grace, você consegue, é só respirar fundo. - respiro fundo mais uma vez.Eu, então, abro a porta e entro de uma vez, dando de frente a um enorme espelho que vai do chão até o teto, e um balcão na cor preto, contendo toalhas, roupões e chinelos, nas prateleiras dele..." É, esse lugar é bem sofisticado.Virando- me para a esquerda, eu o vejo de costa dentro da hidro.Ombros largos e fortes, braços tonificados, abertos e apoiados na cantoneira da hidro e cabelos castanho e meio encaracolados..." Senhor,.. se só de ver essa parte eu já estou sentindo um calor enorme se espalhar por todo o meu corpo, imagina se eu ver o todo o resto. - bufei levemente - Grace, se contenha. - suspirei - Tudo bem que você já não transa a quase quatro meses, mas mantenha o foco. Você veio aqui apenas e exclusivamente para uma entrevista. Esse homem a sua frente pode ser o novo chefe, então, tire esses pensamentos libertinos da sua cabeça.Respiro fundo mais uma vez, antes de me apresentar.- Bom dia, senhor Price, sou Grace Scotty Butler. - apresento- me cordialmente - Vim para a entrevista, e já peço desculpas antecipadamente pelo meu atraso.Ele, então, se levanta, dando- me uma visão perfeita de suas costas, seus glúteos, coxas e panturrilhas.Um corpo maravilhosamente perfeito..." Meu deus, que homem é esse?! - suspiro profundamente - Um semideus, só pode.Congelo ao ver tanta perfeição, mordendo meu lábio inferior.- Se de costas é assim, imagine de frente. - digo olhando- o fixamente - Uma tentação do capeta, para qualquer mulher.Antes deu dizer mais alguma coisa, ele se vira para mim, fazendo- me engasgar com a minha própria saliva.Coof.. coof.. coof..Ele as coloca no meio de minhas pernas, perto do tornozelo, e já em seguida, ele me puxa pelos pés quase que para perto da beirada da cama. Depois disso, ele me vira rapidamente de barriga para baixo.Eu, é claro que não questiono o motivo dele fazer isso, pois estou muito curiosa para saber o que ele irá fazer comigo.- Agora eu vou ensina - lá como é que uma SUB deve se comportar e falar com o seu DOM. - diz num tom firme já pegando uma das cintas com o cadarço.Não levando- o tão a serio no que diz, eu olho sobre o ombro para trás e começo a rir.- Ok, meu senhor, vamos lá. - digo num tom provocante - Me ensine então. - dou um riso travesso.Com isso e sem hesitar, ele passa a outra ponta do cadarço por dentro da fivela e o puxa, colocando- a no meu tornozelo como uma tornozeleira. Em seguida, ele amarra o cadarço no pé da cama. Fazendo a mesma coisa com uma outra cinta, no meu outro tornozelo.- Quase lá, docinho.Ele pega mais duas cintas e faz o mesmo nos meus pulsos. Só que des
Mesmo com essas dúvidas, eu coloco meus braços em volta de seu pescoço e acaricio seus cabelos macios e sedosos.— Quer saber de uma coisa, Thomas? — olho- o fixamente — A partir de agora, que se dane tudo e todos, pois a vida é um sopro. E infelizmente eu não tenho ideia nenhuma do que pode acontecer comigo amanhã. — sorrio — Então, hoje, eu fazendo certo ou errado, pecando ou não, me arrependendo ou não, eu vou me esbaldar com você.Isso é o suficiente para ele me pegar em seus braços, me levar até a minha pequena área de serviço e me colocar sentada em cima da máquina de lavar.— Na área de serviço?! — indago curiosa —Sério, Thomas? Shhh.. — Pera, docinho. Você já vai saber o porquê da área de serviço ser a minha escolha.Ele se afasta, vai até a sala e liga o som, mas em uma altura razoável. Colocando para tocar a música ( Unstoppable - Sia ). Em seguida, vai até a geladeira e pega uma lata de milkmaid já aberta. Retornando para mim, com um olhar malicioso e um sorriso travesso
— Não, eu não armei nada para você, Grace. — tenta se explicar — Eu só a livrei de fazer uma burrada enorme lá no bar.— Burrada? — indago afastando- me dele — De que burrada você está falando?— Depois que você bebeu acima do seu limite, você subiu em cima da mesa e começou a dançar como uma stripper de boate. — diz num tom sério — Dizendo até que iria tirar a roupa. Algo inaceitável para mim.Ao ouvir isso, fico cabisbaixa e completamente envergonhada.— Te pedi algumas vezes para você parar com tal loucura, mas você fingia não me escutar. Ignorando - me por completo.— Desculpe! — digo num tom baixo — É que fazia tempo que eu não saia para beber e me divertir um pouco. Acho que foi por isso que exagerei na dose.— É, foi o que eu pensei. Pois nem o Dominic, com aquele jeitinho calmo dele, conseguiu te convencer a descer da mesa. Levando até uma bela de uma bofetada sua.Ao ouvir isso, olho com os olhos arregalados e boquiaberta.— O que? — indago incrédula — Eu bati na cara do Nic?
Tomo coragem e resolvo dizer a ele o motivo de querer muito ver as filmagens da noite passada.— Então senhor, é que ontem à noite eu..— Ah, que bom.. aí está você amiga. — diz num tom alto vindo em minha direção.— Emma?! — olho surpresa — O que você faz aqui?— Como, o que eu faço aqui, Grace?! — diz num tom meio sarcástico — Eu vim até aqui te buscar. Afinal você me enviou uma mensagem a duas horas atrás me pedindo para vir até aqui te pegar, pois você acabou deixando o seu carro no estacionamento do bar ontem a noite. — Eu mandei? — indago pegando o celular dentro da bolsa para ver se eu realmente enviei alguma coisa a ela, pois eu não me lembro de ter feito isso — Tem certeza?— Claro, olha aqui. — pega seu celular e mostra- me a mensagem enquanto eu olho no meu ao mesmo tempo...( Emma, primeiramente bom dia!Amiga, ontem à noite lá no bar, eu acabei conhecendo um cara muito bacana e muito legal. E por ver nossa grande afinidade e muitas coisas em comum, ele me convidou para v
Estou eu mesmo fazendo o pedido do meu almoço no meu restaurante favorito, quando ouço batidas na porta do meu escritório da minha mais nova conquista.— Entre!. — digo num tom brando.— Com licença e desculpa incomoda- lá novamente, senhorita Butler. — abre uma pequena brecha na porta e diz num tom meio reprimido — Mas é que tem alguém aqui fora, insistindo muito para falar com a senhorita. Eu até disse que estamos fechado para o almoço, mas ela..— Tudo bem, Ashley. — sorrio simpaticamente — Deixe- a entrar. — autorizo mesmo sem saber quem é.— Ok, senhorita Butler! — suspira aliviada — Eu vou fazer isso agora mesmo, com licença.Aceno positivamente, ela sai e eu aproveito para finalizar o pedido antes da pessoa entrar em meu escritório.— Quem será e o que quer tanto falar comigo que não pode esperar a hora do almoço passar para eu reabrir a minha galeria de artes? Eu mal termino de indagar a mim mesma e a porta se abre outra vez.— E aí sumida, bora almoçar comida japonesa?! — en
— Grace, você sabe que mesmo agora estando com o senhor Price, você sempre poderá contar comigo, não sabe?Me afasto de seus braços e o olho fixamente enquanto limpo meus olhos discretamente.— Nic, eu e o senhor Price, nos estamos juntos.— Mas ele te chamou de amor. — relembra- me.— Sim, mas foi só para te irritar, para se vingar de você. — Então você está..— Solteira? — completo — Sim! E assim pretendo ficar por um longo tempo agora.— Nossa, só porque eu ia lhe convidar para jantar comigo essa noite.Rio divertidamente.— Nic, por incrível que pareça, esse é o segundo convite que recebo para sair para jantar em menos de meia hora. — Sério? — olha- me surpreso — Será que eu o conheço?! — indaga com um sorriso de canto de boca.— Ahm.. até bem de mais. — Ah, então acho que ele não vai se importar de sairmos para jantar a três. Afinal nós já fizemos isso lá no Quênia, lembra? Pelo modo como ele diz, noto que ele sabe de quem eu estou falando.— Sim, como eu me esqueceria. Aquel
Último capítulo