Se não vai terminar, não começa..

— Oi, amor, como foi a entrevista? - fingi se importar.

Na realidade se importa sim, afinal se eu não trabalhar, as contas acumularam ainda mais.

— Muito bem, tanto que já começo amanhã.

Ele, então, se aproxima, segura em minha cintura e da um selinho em minha boca.

— Olha, aí sim amor, eu sabia que você ia conseguir.

— Obrigada. - digo num tom seco.

Eu olho para a Emma, e ela parece estar com mais raiva do que eu.

— Hoje a noite vamos comemorar, delícia.

Segura no meu cabelo, vira o meu rosto e da outro selinho.

Emma faz uma cara de nojo para mim.

— Tá bom, Anthony. - concordo mesmo sabendo que não tô a fim.

Pego a garrafa de vinho já vazia, me levanto para ir jogar no lixo e levo um tapa inesperado em um lado da minha bunda.

O barulho do tapa ecoa na pequena cozinha.

— É isso aí, essa é a minha garota.

Eu tenho que me segurar para não mandar ele para o inferno enquanto caminho até o lixo perto da porta.

— Ah, e não esqueça de vestir aquela lingerie azul turquesa que amo tanto, hein.

— Claro que não amorzinho. - aperto os dentes de cima nos de baixo, com muita força.

Ele, então, vai até a geladeira, pega uma latinha de cerveja e saí para a rua novamente.

Olhando para a Emma, sei que ela está sentindo o mesmo que eu.

Nojo, asco, raiva, ódio, ...

— Como você consegue suportar esse homem em cima de você, Grace? - indaga — Ele é asqueroso, nojento, repulsivo, repugnante, ...

— Não sei. - suspiro — Talvez seja porque ele é meu marido, e é minha obrigação.

— Desculpa Grace, mas você está totalmente errada. - discorda — Você não é obrigada a transar com um homem que não te sustenta.

— Pode até ser Emma, mas se eu nego a ele, ele começa a me insultar, diz que estou o traindo com alguém, não me deixa dormir.

— Cara, sinceramente, eu não sei se eu conseguiria suportar um homem desse, como você o suporta. - Balança a cabeça negativamente — Um cara folgado, encostado e aproveitador.

Mas uma vez ela está certa nas palavras.

— Sim, mas uma vez você está totalmente coberta de razão, Emma. - concordo — Mas ele não era assim. Ele era tão diferente quando eu o conheci.

Começo a me lembrar da época da faculdade.

— Quando saíamos, ele não deixava eu pagar, nem muito menos rachar a conta com ele. Desgrudar de mim? Só quando cada um tinha que ir para o seu dormitório ou aulas diferentes. - sinto- me decepcionada — E comemoração então? Até uma nota boa nas provas era motivo para comemorar.

— Sim, você disse certo, Grace. Ele era diferente. Hoje não mais. - ela pega as taças e coloca dentro da lava louças — Com o tempo as pessoas mudam, algumas para melhor e outras infelizmente para pior. Que seria o caso dele.

— Sim, realmente foi para pior.

Sento novamente na bancada da ilha e fico batendo meus dedos nela.

A ansiedade parece querer tomar conta do meu corpo.

— Sabe, eu sei que é uma pergunta um pouco íntima demais, mas como é que é na hora h entre vocês dois? - olha- me atentamente.

— Ah, o que eu posso te dizer?. Frio como a Antártida.

— Sério? - me olha incrédula.

— Sim, o duro que sim. - suspiro — Enquanto ele tá lá se satisfazendo, eu fico olhando para o teto, torcendo para que ele acabe logo. São poucas as vezes que sinto tesão, e quando sinto ele não me deixa alcançar o orgasmo.

— Nossa, amiga, eu não fazia ideia que isso estava acontecendo com você.

— É que infelizmente eu não tenho mais vontade, nem desejo nenhum de transar com ele. - digo desanimada — Tudo entre nós esfriou completamente.

— Mas você não sente mais nada por ele, nenhum tipo de afeto?

— Não, em meu coração não há mais respingo nenhum de amor, de paixão, de carinho, ... , nada.

— Então se você não o suporta mais, não sente mais nada por ele, porque você não o manda embora, pede o divórcio e vai viver a sua vida? Afinal essa casa é sua, está no seu nome.

— Sinceramente eu não sei, Emma. - respondo indecisa — Talvez seja porque eu já me acostumei a tê- lo por perto, ou até medo de ficar sozinha, sei lá. - digo enquanto aliso uma mecha do meu cabelo.

— É, pode até ser isso mesmo, Grace. - concorda — Mas ouça e siga um conselho de amiga.

A olho atentamente.

— Tente mudar o seu jeito de pensar, o seu jeito de agir. - aconselha- me — Pare de se apegar tanto nas coisas ou nas pessoas, porque uma coisa que eu aprendi na vida 'é que nada é nosso, tudo é emprestado'.

A Emma tem a mesma idade que eu, mas às vezes ela parece tão mais amadurecida.

— Pode deixar, eu vou.

Ela senta do meu lado e segura na minha mão.

— Grace, você ainda é nova, bonita e interessante. - elogia- me — Com certeza tem muitos homens melhores do que ele por aí. Homens que com certeza a tratariam como uma rainha e não como uma serva, uma criada.

— Eu sei, Emma, eu sei.

Coloco os dois cotovelos em cima da ilha e apoia a minha cabeça em minhas mãos.

— Se você sabe mesmo, então, acorda Grace. Pare de deixar ele fazer de você, o que ele bem quer. - diz num tom firme — Mostra para ele, que é ele quem precisa de você e não você dele.

Talvez se eu seguisse todos os conselhos que a Emma já me deu, minha vida não estaria como está hoje.

— Pode deixar, desta vez eu vou fazer de tudo para seguir o seu conselho.

— Assim espero, Grace. Porque a única coisa que eu quero, é que você seja feliz como você realmente merece.

A olho com ternura e sorriu para ela.

— Obrigada. - agradeço de coração.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Bom, agora deixa eu ir. - pega sua bolsa ao lado da minha — Eu preciso descansar para o meu turno da noite na boate.

Emma é dançarina na boate *Flor da noite*.

Não que seja um serviço que ela se orgulhe, mas é o que a ajuda pagar as suas contas.

— Ok, vai lá, e obrigada por tudo viu.

— Não precisa me agradecer, Grace. - diz com humildade — Você é muito mais que uma amiga. Você sabe disso.

— Idem.

Ela me abraça apertado e vai embora.

— A Emma é realmente a melhor pessoa que Deus poderia ter colocado em meu caminho. - digo com sinceridade — Igual a ela não há.

Depois que a Emma se vai, eu começo a fazer tudo que preciso fazer em casa.

Deixar tudo organizado, já que não sei como irei voltar do meu primeiro dia de trabalho.

Após isso, vou para o banheiro tomar um longo banho antes de me deitar para descansar para o dia seguinte.

— Ué, o Anthony ainda não chegou?!

Olho para o relógio e vejo que já são quase 00:00.

— Quer saber, eu vou me deitar e dormir, afinal tenho que acordar cedo amanhã.

Me deito e em poucos minutos adormeço.

— Oh, gataaaaa.

Acordo com a voz arrastada do Anthony me chamando, mas sem abrir meus olhos.

— Vamos brincar de papai e mamãe, gostosa.

Estou com tanto sono que o ignoro.

— Gata, eu quero.

Segura no shorts do meu pijama e o puxa para baixo, fazendo- me abrir os olhos.

— Anthony por favor, hoje não. - suplico — Você sabe que amanhã tenho que me levantar cedo para trabalhar. Então me deixa descansar, por favor.

Ele fingi não me escutar, ficando de pé nos pés da cama e tirando toda a sua roupa.

— Agora vamos comemorar o seu novo emprego, gata.

Engatinha por cima de mim até ficarmos cara a cara, e com isso, sinto um cheiro forte de álcool no hálito dele.

— Você está completamente bêbado, Anthony. - viro o rosto não aguentando o hálito forte de bebida.

— Tô sim, mas ainda consigo trepar com a minha mulher. - diz colocando seu p**** um pouco mole e um pouco duro, no meio das minhas pernas.

A minha vontade é de empurra- lo de cima de mim, mas se eu fizer isso, teremos uma discussão muito feia, por conta de eu me negar a transar com ele.

Às vezes até rola agressão física.

Então por conta disso, eu prefiro deixar rolar.

— Quero deixar essa sua b******** satisfeita. - diz segurando- o na mão e esfregando na minha entrada.

Sinto nojo, asco, quando ele encosta em mim.

— Hoje vou te fude a noite inteira, amor.

Morde meu pescoço enquanto seu p**** é colocado para dentro de mim.

Eu fecho os meus olhos e tento não pensar em nada, mas não tem como. A cena dele comendo outra mulher em nosso quarto, em nossa cama, vem rapidamente a tona.

Começo a torcer para que acabe logo.

.." Senhor, por favor, faça o gozar logo e sair de cima de mim.

Uma de suas mãos segura forte em meu queixo, virando o meu rosto e me beijando bruscamente.

Tento ao máximo não retribuir, mas ele persiste até eu me dar por vencida e beija- ló também.

Não sei se é por ele estar embriagado ou não, mas suas investidas são rápidas e fortes. Tanto que chego a sentir uma pequena dor por dentro.

— Por favor, pare Anthony. - afasto de sua boca e suplico novamente —  Você está me machucando.

Súplicas que são em vão.

Ele desisti da minha boca, levanta a blusa do meu pijama e cai de boca em meu seio esquerdo.

Serpenteando o meu mamilo com a ponta da língua, chupando- o, sugando- o e roçando seus dentes nele. Fazendo o tesão surgir em mim, afinal faz alguns meses que não transamos.

Mas eu não demonstro, segurando- me ao máximo

— Pare de se fazer de difícil, gata, e entregue- se a mim.

Ignoro suas palavras.

Com isso, ele tira seu p**** de dentro de mim e desci, parando em minha v*****.

— Agora vamos ver o quanto você aguenta se segurar, docinho. - olha- me maliciosamente antes de cair de boca nela.

Lambendo, chupando, serpenteando sua língua em meu clitóris e sugando os beiços da minha v***** com vontade.

Demora um pouco, mas eu começo a sentir um enorme prazer, enquanto minha v***** lateja insistentemente. Fazendo- me agarrar os lados do travesseiro com as mãos e apertar fortemente, enquanto retraío os dedos dos pés.

.." Ooh.. Anthony, ooh.. isso.. assim.. ooh.. - mordo meu lábio segurando um gemido.

Uma sugada forte e eu arqueio minha costa.

.." Ooh.. - suspiro várias vezes.

Sabendo onde é o meu ponto 'G', ele não mede esforços para tirar um gemido meu.

Serpentea com a ponta da língua rapidamente, seguido de lambidas e sugadas famintas.

— Ooh.. Anthony, Ooh.. não pare, não pare.

Estou quase gozando quando ele se afasta e volta para cima de mim.

Penetrando- me novamente enquanto me beija.

Investidas rápidas e fortes, que me fazem voltar a sentir tesão.

.." Agora eu gozo, só mais algumas estocadas dessa e eu atinjo o orgasmo.

Uma vontade louca que não se cumpre, pois mal termino a frase em meu pensamento e sinto seu esperma sendo liberado dentro de mim.

Deixando- me insatisfeita e frustada.

— Gozou amor? - pergunta deitando- se ao lado.

— Sim, claro. - minto para ele enquanto me levanto e vou ao banheiro me limpar.

Encho a banheira e entro dentro.

." Mais uma vez sou deixada a ver navios.

Fico deitada e pensando em como ele não se importa comigo e com as minhas necessidades.

.." Como ele não percebeu que eu não gozei?!

Ainda sinto- me muito excitada e com minha v***** latejando insistentemente.

.." A única forma de diminuir isso é eu me masturbando.

Coloco minha mão direita dentro da água, levo até a minha entrada e me penetro com dois dedo.

Com receio de ser pega pelo Anthony, faço movimentos de ir e vir rapidamente.

Sempre me masturbei pensando em atores famosos, como por exemplo: Jamie Dornan, Dominic Sherwood, Ian Somerhalder, ... mas hoje não, hoje estou com a imagem do meu novo CEO 'Thomas Mueller Price' em meus pensamentos.

Fecho meus olhos e começo a me lembrar dele todo peladinho.

Daquele p**** enorme e grosso, daquele corpo todo tonificado, daquela boca carnuda e olhos penetrantes.

Me imagino dentro do escritório dele, sendo colocada de costa por ele sobre a mesa dele, 

minha calcinha sendo tirada lentamente, sua mão deslizando pela minha perna até seus dedos encontrar a entrada da perdição, em seguida penetrando- me com um único dedo até me deixar pronta para recebe- ló.

Movimentos de por e tirar, que me fazem suspirar, tanto na imaginação como na vida real.

— Ooh.. senhor Price. - gemo baixinho.

Já toda molhadinha, ele tira seu dedo, substituindo por seu delicioso membro já ereto.

Penetrando- me profundamente enquanto sussurra em meu ouvido.

"- Vou te fazer implorar por clemência, senhorita Grace.

Meus dedos ganham mais velocidade e minha imaginação vai mais além.

Deito- me sobre a mesa dele e empino mais a bunda, dando- lhe mais acesso a ela.

Entendendo o meu recado, ele enfia um dedo em meu traseiro enquanto seu p**** se sacia com a minha b*****.

— Ooh.. - mordo o cumprimento do meu dedo para que o gemido saia abafado.

Estocadas fortes e rápidas. Fudendo- me de duas maneiras.

"- Rebola no meu p** Grace, rebola.

Faço na imaginação, assim como faço na vida real.

Rebolo no p**** dele, ao mesmo tempo que rebolo em minha mão, enquanto suas investidas em mim são cada vez melhor.

.." Mesmo sabendo que é só minha imaginação, sinto como se ele estivesse aqui comigo de verdade.

Me fudendo selvagemente.

Começo a estigar meu mamilo esquerdo, com minha mão esquerda, enquanto meus dedos fazem o trabalho em minha v*****.

Fudendo- a com dois de meus dedos, cada vez mais rápido.

— Ooh.. deus. - não conseguindo segurar mais, gemo alto.

Meu corpo me mostra que estou bem perto, fazendo- me masturbar mais rapidamente.

Minha bunda, então, se contrai e meu corpo sofre espasmos enquanto gozo dentro da banheira.

— Aah.. - suspiro profundamente satisfeita.

Dou uma pausa para recuperar o fôlego, lavo- me, saiu da banheira, me enxugo e saiu do banheiro.

Olho para a cama e vejo o Anthony roncando como um trator.

.." Ufa.. que bom que ele não ouviu nada.

Visto meu pijama de novo, deito- me ao seu lado e em minutos pego no sono.

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