A campainha tocou e eles olharam um para o outro.
— Estás à espera de alguém? — ele perguntou.
Fátima deu de ombros, mas o coração já batia a mil. Elias não podia ser visto ali. Nem por brincadeira.
— Não. Mas ninguém pode te ver aqui — sussurrou. — Vai logo para o quarto.
Elias levantou e pegou o prato.
— Não. No meu quarto não entra comida — reclamou.
Ele apenas revirou os olhos.
— Fala sério! — ele retrucou, indignado.
Ela deu de ombros. Não ia abrir mão da sua regra.
— Queres que a pessoa pergunte por que tem dois pratos na mesa? — perguntou ele, já vestindo a expressão de razão no rosto.
— Está bem, vai logo. Mas nada de comer na cama!
Elias não quis discutir e saiu da cozinha na frente dela.
Fátima olhou pelo monitor perto da porta, viu a mulher alta ainda ali impaciente.
— Oi!
— Ainda bem que estás em casa. Sou eu, Selsebil — disse a voz do outro lado.
Por um momento, Fátima respirou aliviada, enquanto abria a porta.
— Salam — Selsabil disse, entrando ofegante no apartamento. D