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— Fátima! — ele chamou antes de bater à porta do quarto. — Já estás pronta?

Bateu mais uma vez. Nenhuma resposta.

Abriu a porta devagar e espreitou. Não viu ninguém. Entrou relutante e procurou por ela. Na cama, as roupas estavam estendidas. Ouviu um som vindo do banheiro. Aproximou-se com cautela e a encontrou lutando com o secador na mão. Ela se virou, assustada, e o desligou.

— Elias, e a minha privacidade?! — reclamou.

— Desculpa. Não me respondeste quando bati. Pensei que tivesse acontecido algo.

Ficou ali parado, observando-a. Ela estava só de toalha, com a pele ainda fresca do banho.

— Não consigo fazer nada com esta tala no braço; esbravejou, saindo do banheiro.

— Está bem. Deixa que eu te ajudo. Também tenho boa parte da culpa nesta tragédia — disse, pegando uma escova e sentando-se na cama. Fátima se sentou entre as pernas dele.

Elias passou uma vez a escova no cabelo dela e a mulher gritou:

— Au!

— Desculpa — fez uma careta.

Fátima virou e olhou para ele, depois para a esco
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