Fátima ouviu os gritos e saiu correndo para o quarto. Encontrou Elias quase de joelhos, tentando se defender da fera que o atacava.
— Para, Selsa! Para! — afastou a amiga e ficou na frente de Elias. Fátima tinha seus braços abertos, e se posicionava de forma defensiva.
Selsabil parou, confusa, ainda com a “arma” na mão, uma guarda-chuva.
— Calma — Fátima pediu, ofegante. Fátima tentava pensar em alguma escapatória. Olhou para Elias e depois para Selsabil que parecia ter pontos de exclamação dançando á volta de sua cabeça.
— Caramba! — Elias reclamou, pegando na cabeça para ver se estava sangrando. Elias fica de pé ainda a reclamar. — O que foi que eu fiz?!
— Estavas no quarto da minha amiga, vasculhando as gavetas! — Selsabil acusou apontando para ele.
Fátima olhou para a gaveta de roupas íntimas aberta... e depois para Elias, com uma expressão de reprovação. Esperava uma explicação. Mas ele apenas sorriu de satisfação e piscou o olho.
— Não cresces nunca — disse Fátima, desapontada.
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