Duas vidas entrelaçadas muito antes de sonharem em nascer. Um pacto. Um contrato. Um amor inocente entre jovens. Uma promessa. Devoção. Obsessão. Desencontros. Sonhos, projetos, todos indo para o ralo por causa de um plano... A promessa de um reencontro e o amor que nunca se apagou... Frederick é uma sedutor incorrigível, até perceber que a sua menina cresceu... Com seu jeito sério e perspicaz, o semblante fechado e cara de safado e as vezes indiferente faziam as mulheres irem a loucura. Até onde uma promessa pode levar? Fernanda desde que nasceu foi prometida a o homem que ela sempre amou desde que se entende por gente... O seu protetor, o seu Fred... Já Frederick desde que pegou a Fernanda nos braços pela primeira vez, viu a conexão que os dois tinham, virou a sua canção, a sua Nanda... Era ela a sua calmaria, sua paz, a sua bonequinha... Menina essa que lhe tirava os melhores sorrisos, a melhor melodia, vinha dela... Mas ele a via como uma irmã mais nova... Uma promessa... Um acordo é feito entre as famílias muito antes de ambos nascerem... Ao fazer 18 anos Frederick descobre que Fernanda é sua... Não sua menina e muito menos irmã... Mas que ela será sua mulher! O mundo deu voltas e Frederick se revoltou, ficou confuso e evitou ver Fernanda. Até o Baile de formatura do irmão, viu que a sua menina havia crescido e ali começou a se render aos encantos daquela que sempre foi a sua paz... Sempre inquieto... Assim era Frederick... Fernanda nasceu, a canção juntou-se as batidas do seu coração e o amor pela música surgiu.Desde que nasceu Fernanda era sua, contudo era novinha demais... Entre desacertos e histórias mal contadas, ambos se separam...
Leer másDeitado em minha cama me encontro em um sono profundo e como se eu estivesse enlaçado por um feitiço...
Quem disse que uma santinha não lança feitiço? Pois bem, eu estou até os ossos... Inconsciente e submerso no mesmo sonho, e é como se um filme passasse e volta e meia me encontro sonhando como tudo começou. E foi há exatos 6 anos, como em um looping maldito ao qual estou preso. Alguns temem dormir e terem pesadelos, o meu maior pesadelo já foi vivido, perdi o amor da minha vida. Entretanto, o que evito pensar no dia a dia, quando deito na cama, sou relembrado, de tudo que perdi, pois o pior pesadelo de um homem determinado é não conseguir aquilo quer, ou perder. E é com isso que volta e meia tenho sonhado, não sei se é por que se aproxima o dia que tinha que está me casando com ela, ou porque o meu amor por ela continua o mesmo, desde o dia em que ela me deixou. ... Era para ser um dia comum. Mas não foi, seria o dia da minha ruína. Entretanto, eu, que sempre fui precavido, devia saber que hora ou outra iria acontecer, pois, nada na minha vida depois do nascimento dela foi normal. Enfim, eu estava em mais um dos meus finais de semana de folga da faculdade, geralmente eu preferia ficar com os meus amigos e curtir e ir a "caça", eu sempre fui um devasso que gostava de mulher, mas me apegar jamais, era muito novo para isso e relacionamento estava fora de cogitação para mim. Contudo, o destino ri da minha cara, me mostrando que eu não me domino. Voltei para casa dos meus pais que não esperavam que eu estivesse ali, foi uma recepção calorosa como sempre, meus pais são muito carinhosos. Eles deviam adivinhar que não faltaria de forma alguma a formatura do meu irmão e eu não perderia por nada, Danillo é como um pedaço de mim, a minha extensão, só que mais engraçadinho, entretanto, na época nós dois éramos assim, hoje, acho que uma parte de mim morreu por dentro e eu sou o irmão mais sério. Já estávamos no salão onde a festa estava sendo realizada, e só de passar os olhos de predador, avistei muitas meninas bonitas ali, Danillo já começou a caçoar de mim, sabe que sou um devasso e além de prestigiar o meu brother que sei que estou em falta com ele, pois com as minhas viagens, não consigo ficar muito tempo com ele, sempre fomos muito unidos e a ida para faculdade e as viagens para concertos e estudos, me impediu, entretanto, esse ano vamos estudar juntos, pois encerro em uma graduação e entro em outra, só que dessa vez, vou estudar pelo dever, antes fiz faculdade de música, ano que vem, vou cursar administração. O meu padrinho Franco e o meu pai esperam isso de mim, sou herdeiro de duas empresas, mas fui preparado para administrar o patrimônio do meu padrinho, pois como ele mesmo fala, sou o seu primogênito, pois fui gerado em seu coração. Sou um cara centrado e levo a sério tudo que me proponho a fazer, estou atarefado demais, divido a minha vida entre o meu hobby e as minhas obrigações, contudo consigo levar tudo isso com leveza... O que para uns é loucura, para mim é a minha área de conforto. Quando sai de casa me arrumei convicto de que sairia dessa festa com a foda garantida, depois que conheci a liberdade de viver com muitas, descobri que é um caminho sem volta e resolvi me jogar de cabeça e curtir esse novo mundo, o mundo devasso e da safadeza. E olha que comecei cedo, pois aos 14 anos tive a minha primeira experiência sexual, peguei gosto pela coisa e não parei mais, desde então, eu sou um cara ativo e não brinco em serviço, dificilmente alguém sabe das minhas conquistas, sou do tipo que pensa que quem come calado, come mais, além do que não quero ninguém embaçando os meus esquemas, quando falo isso, digo mulheres, os meus amigos sabem, é difícil esconder deles, entretanto, há mulheres que acham que tudo é compromisso, e isso está fora de cogitação no momento. Não estava a fim de dançar, eu gostava de observar... Dançar só em festas de família, com as minhas primas e com a minha Nanda que sei que estou em falta com ela, há anos que não a vejo, só posso vir a casa dos meus pais aos fins de semana e geralmente é nesses dias que ela e a sua mãe ficavam enfurnadas na igreja, Fernanda desde que se entende por gente é religiosa, uma seguidora do Senhor. Estava de boa conversando com os meninos que riem de mim, pois até posso ser calado a maioria das vezes, mas o meu olhar denuncia tudo. Quando notei algumas mulheres entrando e vindo diretamente para mim, sei que hoje em dia é assim, mas confesso que tenho prazer pela conquista, sou um caçador nato, gosto de emoção, afinal sou um artista, não dos delicados, mesmo sendo pianista gosto da adrenalina. Estava no canto bebendo com os meninos e chegou uma das meninas que já fiquei quando estudava aqui, ela é um pouco mais velha do que eu, se aproxima e fala no meu ouvido. — Eu quero repetir o que tivemos, faz tantos anos... — Disse manhosa, quando já estava com a mão no meu peitoral, enquanto falava no meu ouvido, sorri, não sou de ferro, gosto desse jogo de provocação, e ela sabia disso. Foi quando o sorriso em meus lábios morreu e que simplesmente passei a não ouvir mais, por alguns segundos me senti como se houvesse levado uma pancada firme na cabeça, a garota falava e eu só concordava, até que ela percebeu que eu não estava ouvido absolutamente nada do que ela falava, se despediu e foi embora. " Porque merda, eu pensei na Fernanda em um momento desse?" Fechei os olhos e aquele aroma, conhecido desde sempre por.mim, invadiu as minhas narinas, e não consegui reagir. Levei um tapa na nuca do Danillo que me xingou e os meninos riam, porque cheguei aqui dizendo que sairia daqui com a foda garantida e como era um dos mais velhos, era como o herói deles, pois imaginavam que seriam assim como eu, um fodedor de gostosas, mas dispensei uma sem nem perceber. — Tá pensando em que Fred? — Danillo perguntou com aquela cara de deboche dele. — Nada... — Desviei os olhos e tomei a minha bebida, fingindo que não houve nada. Entretanto, por dentro, milhares de perguntas me assolavam. "Por quê? E por que isso me abalou tanto? Foi apenas um cheiro? " No mesmo instante me autocorrigi. " Sim! Mas admita, foi um cheiro que fez o seu pau latejar. " Neguei com a cabeça e mordi os lábios, eu só poderia estar ficando louco. Deve ser porque passei uma semana de treinamentos intensivos, e não tive tempo de sair, e não queria as mesmas meninas que já sai, as que tinha os contatos salvos. Sou homem e tenho os meus desejos, tinha mulheres feitas ali, familiares das alunas, e eu já era conhecido e já tive a minha cara estampada em jornais e em revistas, daquelas as quais cogitam qual mulher irá fisgar o homem. Bom, até agora, não fui fisgado e nem pretendo ser... O Vicenzo que estudava comigo desde o colegial, os seus familiares não são daqui, mas ele veio estudar aqui, desde cedo, veio comigo, não perdia uma oportunidade. Veio trazendo algumas bebidas para nós e colocando numa mesa e já foi dizendo que iria sair rapidinho, se afastou para evitar a zoação, sei bem dessas saídas dele... Assim que tomei o primeiro gole da minha bebida, vi os meus planos de pegar várias naquela noite, irem por água abaixo quando eu a vi...FREDERICK Chegamos em casa, porém a vontade de soltá-la sequer existia em mim. Assim que estacionei, desci rapidamente e rodeei o carro, abrindo a porta para ela. Fernanda saiu com graça, mas o rubor que ainda tingia suas bochechas entregava o turbilhão que havia dentro dela. Era lindo isso, mesmo após um tempo juntos, gostava da inocência dela — Ainda com vergonha? — Prrovoquei, meu sorriso carregado de satisfação ao vê-la arrumar os cabelos de forma nervosa, ela olha para os lados olhando para ver se os seguranças estava olhando para nós. — Você tem essa mania de me deixar... desarmada. — Ela desviou o olhar por um instante, mas logo encontrou o meu, a ousadia de sempre voltando em seus olhos. — Desarmada? Eu chamaria de irresistivelmente sexy. — Inclinei-me para beijá-la, quando apertei a sua bunda, ela colocou a mão em meu peito, me afastando com um riso. — Estamos com plateia, Frederick. Controle-se. — Ela olhou para moto que se aproximava, era um segurança que fazia a ron
FREDERICK Agora foi a minha vez de tomar iniciativa, a segurando firme, beijei a sua boca, queixo e desci até seu pescoço, deixando chupões e mordidas leves, ouvindo-a suspirar em resposta. Cada som que ela fazia me alimentava, me deixava ainda mais faminto por ela. Lambi onde a tinha mordido, saboreando sua pele e marcando-a ao mesmo tempo, era algo animalesco, a vontade e a necessidade de demonstrar que ela é minha. O local era reservado, mas o risco de sermos pegos só tornava tudo mais eletrizante, eu a beijava, mas como isso faz parte de mim, estava atento ao que acontecia ao meu redor, estávamos sozinhos, tinha dispensado mais cedo os seguranças, o que foi bom, pois era apenas eu e ela, caminhando no destino do prazer. Minhas mãos percorriam cada curva dela, como se quisessem memorizar cada detalhe, cada pedaço que era meu por direito. No passado, víamos aqui para namorar, e sempre me perguntei como seria fazer amor com ela aqui, pois naquela época, os nossos encontros era
FREDERICK Dentro do carro, o silêncio entre nós parecia pesado, mais do que eu estava preparado para suportar, sempre tivemos uma conexão inexplicável e confesso que não ganharia o prêmio por ser o homem mais falante do mundo, ao contrário do meu irmão Danillo, eu falo pouco, como meu pai, sou mais de observar, contudo com Fernanda as palavras simplesmente fluíam, não era a pessoa que era extraordinária no piano e fazia muitos chorarem com a minha música, porém não era bom com palavras. Sempre soube que ela seria minha, sempre fui um homem melhor com ela, era uma pessoa feliz, sorridente e muito falante, nessa parte a minha mãe que é uma tagarela por natureza, dizia que eu agora sou outro, sempre fui carinhoso com a minha mãe e concordo com ela quando diz que eu sou um homem melhor, sim, foram os meses mais felizes dos últimos anos. Enquanto dirigia, Fernanda estava ao meu lado, mas o distanciamento dela era como um muro invisível que eu não conseguia transpor e isso era ruim par
Como uma luz no fim do túnel, a minha madrinha chega aonde estamos e eu solto o ar que nem sabia que estava prendendo. Aqui não era lugar para isso, ela sorriu, claro que percebeu a tensão que havia ali. Ela sugeriu que eu fosse até o escritório do meu padrinho enquanto conversava com a Nanda. A tensão ainda pairava no ar quando deixei a sala. O peso daquilo tudo me acompanhava, mais cedo ou mais tarde eu teria que por tudo às claras. A cada passo que eu dava parecia um afastamento das respostas que ainda estavam por vir. Fernanda, com seus olhos carregados de perguntas e dor, ficava comigo em cada canto da minha mente, não era assim que esperava que ela ficasse, não mesmo! Eu sabia que tinha a responsabilidade de ser honesto com ela, mas o medo de perder o que tínhamos me paralisava. Eu precisava ser cauteloso e conversar de uma forma que ela me entendesse, não queria de forma alguma que ela pense que depois dela me envolvi com alguém, mesmo louco para foder, não procurei, não
Joguei o telefone com raiva sobre o console, fechei os olhos e descansei a cabeça sobre o volante.— Meu Deus! Porque agora? E porque hoje? — Perguntei com a cabeça baixa ainda recuperando a razão.Parece que tudo trabalhava junto para vir com uma avalanche em cima de mim, estava me sentindo sobrecarregado, há dias que eu não sabia o que era uma folga, passei todo esse tempo sem ver Fernanda na expectativa de quando ela chegasse seria apenas paz para nós dois, contudo o universo cooperava para que o meu passado fodido viesse ao presente me batendo a porta mostrando que eu ainda não podia ser plenamente feliz, claro que não, havia lacunas que eu precisava fechar.A empresa havia tido um desfalque enorme, eu estava tentando tirar meu padrinho dessa situação para que ele cuidasse de sua saúde, havia a empresa dos meus pais também e agora um relacionamento, Fernanda e eu íamos casar e eu queria está mais tempo com ela, contudo, agora eu que não tinha medo de nada, tenho a minha kriptonita
Já está em meu carros os pensamentos a mil, César estava certo, o medo dominava meu ser, eu tinha medo da reação da Fernanda, não sabia o que me esperava, tive um passado complicado, ele não envolveu sentimentos, tudo para mim não passou de um jogo, mas para Fernanda nada era apenas sexo e eu sabia que custaria ela entender que antes dela, eu apenas dava e recebia prazer na mesma proporção, era um devasso convicto, vivia a minha vida sem receios e como a então houvesse amanhã.Não havia amor, mas perdi a conta de quantas mulheres fiquei.Acelerando para voltar para casa, Fernanda tinha que ir a casa dos seus pais e queria estar presente com ela nesse momento, e eu não queria que hoje isso viesse a tona, seria um dia feliz para ela e queria compartilhar esse momento ao seu lado.O celular apitou avisando a notificação de mensagem, pensando que era Fernanda, Segurei o volante com uma mão, enquanto a outra pegava o aparelho e imediatamente dei o comando de voz no carro, para que apareces
Último capítulo