Como uma luz no fim do túnel, a minha madrinha chega aonde estamos e eu solto o ar que nem sabia que estava prendendo.
Aqui não era lugar para isso, ela sorriu, claro que percebeu a tensão que havia ali.
Ela sugeriu que eu fosse até o escritório do meu padrinho enquanto conversava com a Nanda.
A tensão ainda pairava no ar quando deixei a sala.
O peso daquilo tudo me acompanhava, mais cedo ou mais tarde eu teria que por tudo às claras.
A cada passo que eu dava parecia um afastamento das respostas que ainda estavam por vir. Fernanda, com seus olhos carregados de perguntas e dor, ficava comigo em cada canto da minha mente, não era assim que esperava que ela ficasse, não mesmo!
Eu sabia que tinha a responsabilidade de ser honesto com ela, mas o medo de perder o que tínhamos me paralisava.
Eu precisava ser cauteloso e conversar de uma forma que ela me entendesse, não queria de forma alguma que ela pense que depois dela me envolvi com alguém, mesmo louco para foder, não procurei, não