Donna estava em busca de diversão, curtindo seu dia de folga quando esbarrou com Mikhail, um estrangeiro que conheceu numa boate, onde acabou se entregando a ele, de corpo e alma. O inesperado aconteceu, Donna estava grávida e Mikhail não sabia nem mesmo quem era ela. Com bastante luta, Donna criou sua filha sozinha e não imaginou que em um dia inesperado iria reencontrar o homem com quem deitou-se naquele inesquecível dia, muito menos que ele seria o seu novo chefe e CEO da Cyndi, onde ela estava prestes a começar seu primeiro dia. Porém, Mikahil não se lembrava dela, estava embriagado demais para lembrar até mesmo do seu nome.
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Jess me apressava, enquanto observava seu reflexo no espelho, com os olhos arregalados tentando passar a terceira mão de rímel em suas pálpebras.— Não acha que vai ficar muito exagerado? Assim está ótimo, Jess. — Ela revirou os olhos e piscou duas vezes.— Eu gosto de ser exagerada, agora vai terminar de se vestir, já que estamos atrasadas.Estávamos nos arrumando para umas festas, por mim eu ficaria em casa mesmo, mas Jess insistiu e segundo ela, vai ser muito bacana. Matthew é nosso amigo, mas sua ousadia e liberdade fazem dele um homem sem caráter, por isso o evito quando posso.— Vou chamar um táxi, enquanto isso, vê se desce logo. — Avisei descendo as escadas, indo até a sala, onde era um lugar silencioso.Enquanto o táxi não chegava, aproveitei para olhar os arredores do jardim. Dessa vez demos sorte, Jess e eu dividimos nossas despesas, assim não pesa muito para nenhuma das duas. Levamos essa vida há dois anos, há até quem diga que somos namoradas. Como sempre, ela estava com mais um daqueles seus vestidos com um decote enorme nos seios, bonito porém, muito extravagante.— Tinha mesmo necessidade de tudo isso? — Perguntei e ela sorriu. Sei que não devo me meter em sua vida, mas quando está bêbada sai com qualquer um e depois, a única opção é ficar se lamentando para mim. — Você é linda, Jess. Mas hoje eu não vou cuidar de você, por favor!— Você é chata, em? — Meia chateada ela foi trocar de roupa, voltou com um vestido menos decotado, assim era melhor pra ela, ódio aqueles caras que parecem que vai arrancar um pedaço de tanto olhar.— Fiquei sabendo do que rolou no seu trabalho, sempre soube que Roger era um completo imbecil. Você já procurou um advogado? — O ex-patrão de Jess é um mau caráter, queria se aproveitar delas em troca de cargos e dinheiro. Mas, ele agora foi longe demais, o pior quase aconteceu se não fosse Matthew chegando na sala dele.— Meu pai já está sabendo, o advogado dele já está cuidando de tudo, em breve o desgravado estará pagando por isso.— Assim fico mais aliviada. — Toquei em sua mão, demonstrando que estaria com ela em todos os momentos.Estávamos juntas em quase tudo, mas, Jess é rica e trabalha em uma joalheria Granfina, coisa de gente que tem muita grana. Embora seja rica a beça, ela se dá a oportunidade de viver intensamente, aproveitando o máximo da vida.— Quando eu me casar, quero que você seja minha madrinha. Quero que seja madrinha dos meus filhos também. — Seu jeito espontâneo era algo que eu mais admirava nela.— É claro que eu vou ser tudo isso e mais um pouco. — Ela era uma luz na minha vida, está ao meu lado desse que perdi meus pais biológicos em um terrível acidente quando ainda era adolescente, desde então, conformei com meus pais adotivos, mesmo não tendo reparo a dor que habita em mim.De longe dava para ver a boate, cheia de luzes piscantes na frente, sem contra do letreir enorme em cores vibrantes neon. Jess desceu animada do táxi, paguei o senhor e fomos para a fila.— Somos VIPs, queria. — Sorrindo, ela tocou em meus ombros com as pontas dos dedos e me fez dar a volta. — Não teria graça de esperar para entrar. — Essa é uma das vantagens de ser conhecida. — Donna Mitchell e Jess Garbo.Observava todos os lugares, a maioria das coisas ali eram de ouro e prata, era tudo puro luxo. Jess logo avistou alguns amigos e foi correndo abraçá-los, enquanto eu fui tentando me encaixar ali…— Oi, Donna… você tá uma gata, fico feliz que tenha decidido vir com a Jess. Posso te dar um abraço? — Matthew estava com um sorriso estampado em seu rosto, era nítido o quão feliz ele estava por ter conseguido se formar.— Claro! — O puxei para um abraço, quando vi pelas suas costas um homem nos olhando. — Estou muito feliz que tenha conseguido, que não tenha desistido. Você vai ser um ótimo médico, eu tenho certeza. — Disse ainda abraçada ao seu corpo.Nos afastamos e ele contou sobre algumas coisas quais já havia realizados, mas aquele olhar fixo em mim, estava me deixando incomodada e sem jeito. Matthew é como Jess, vai pelo calor do momento e não pensou duas vezes quando me puxou para perto do homem, a quem estava prestes a se apresentar quando Jess apareceu ao meu lado.— Você é aquele amigo Russo, não é? Matthew sempre falou muito bem sobre você. — Jess perguntou, deixando todos sem jeito.— O próprio. Tenho o prazer de estar aqui hoje, é um grande dia. — Sua voz estridente e forte me deixaram com uma sensação estranha, ele parece seduzir só no falar.Não havia lugar para mim ali, estavam todos falando sobre o mesmo assunto, no eu mal participava e nem sei porquê vim. Mas já que estava aqui, iria ao menos passar pelo menos uma hora, assim não vai parecer que eu nem queria estar aqui. Peguei uma taça de champanhe e sentei distante, saindo da área VIP por alguns minutos.MikhailHoje é um dia feliz para mim também, jamais pensei que meu melhor amigo fosse se formar em medicina e hoje está comentando esse grande dia. Em casa deixei problemas para serem resolvidos depois, Andressa merece pensar um pouco na besteira que fez…Conversava com Jess, uma mulher atraente e bonita, mas notei a ausência de sua amiga alguns minutos depois que nos vimos. O ar estava quente, precisava me refrescar um pouco, a noite vai ser longa e não quero ter problemas ao decorrer da noite.— Um on the rocks duplo, por favor! — Rapidamente a moça já estava me servindo o copo, quando percebi que a moça também estava ali e, parecia sem rumo na vida. — A solidão pode ser cruel em certos momentos, parece que não está feliz. — Supus, vendo ela sorrir sem graça ao perceber que era eu que estava falando perto do seu ouvido.— Solidão é uma palavra muito sorte, eu prefiro chamar isso de paz. — Sua voz era suave, doce e calma, embora ela parecesse estar um pouco movida pelo álcool, não aparentava estar bêbada.— Ao conhecer pessoas como você, me pergunto o que vocês pensam sobre o Matthew. — Era uma comemoração, uma despedida dele, seria estranho tentar se aproximar de alguém que eu achei interessante somente por uma noite? Dane-se, essa mulher estava me tirando a concentração e eu queria saber mais sobre ela. Ela é tão… desafiadora e parece ser tão meiga e vazia, tudo ao mesmo tempo.— Não somos amigoo, bom… não somos íntimos. Sempre achei Matthew um babaca, só vim por causa da Jess e porque ele insistiu para que eu viesse. E você, o que te fez sair da Rússia? Você mora lá mesmo? — Ela virou-se, ficando de frente para mim e me encarando no momento seguinte. — Você tem um inglês ótimo, sabia?— Levei anos para adquirir esse sotaque… Matthew quem me incentivou a aprender quando eu morei aqui por alguns anos, mas tive que voltar e assumir os negócios da família. — Respondi com sarcasmo, pois essa não era minha vetadeeira vontade. — Ele é uma boa pessoa, só é um pouco desregulado vez ou outra, mas é uma boa pessoa.Ela era interessante… falou sobre ela, que morava com Jess, mas pretendia mudar para outra cidade quando terminasse a faculdade. Ela tinha planos, sonhos e parecia ter força de vontade também. Notando o seu jeito de falar e expressões, ela me lembrava um pouco a Andressa de antes, antes dela se tornar a mulher fria e egoísta que é hoje em dia.— Você quer dançar? Essa música parece boa e eu tô afim de perder a linha hoje. — Sua mão tocou a minha e me puxou para a pista de dança no momento seguinte, onde eu me vi complementarmente perdido naquele olhar tão cheio de brilho e algo mais que eu não consegui decifrar.Eu tinha um dom que não conhecia, a dança. Meus pés deslizavam no chão luminoso, deixando á mostra tudo que eu sabia naquele momento, enquanto todos ali me cercaram, batendo palma e acompanhando a música cantarolando alto. Jess logo se juntou a mim, depois Matthew e logo em seguida todos estavam envolvidos com o ritmo da música. A moça que me acompanhava com os olhos, parecia querer algo mais alem de apenas dança e eu me deixei levar, quando percebi estávamos nos beijando sem medo nem segredos.Luiza — Filha, hoje preciso que vá comprar tecidos. Haverá um casamento aqui na igreja amanhã e temos que deixar a casa do pai bela para receber sua noiva. — Tudo bem, Madri. – Gosto quando tem eventos porque consigo me distrair um pouco. Comi uma torrada com pasta de amendoim com um copo de leite, esse era meu café da manhã favorito. Logo depois depois fui até a loja da dona Flor. Bela é filha da dona Flor e toma conta da loja, nos conhecemos desde criança. Sua mãe sempre vai às missas e a leva junto, mesmo que ela não queira.— Amanhã será meu aniversário e quero te ver lá. — Libertina, assim era é ela. — Você sabe que eu não posso, Bela. As freiras não vão deixar deixam e você sabe... Vai ter bebida e muito barulho, eu não gosto dessas coisas. – Aqui na Itália se pode beber a partir dos 16 anos, mas é claro que ninguém é obrigado e por isso, nem todo mundo segue essa regra. Bebidas destiladas a partir de 18, mas é claro que os adolescentes burlam essa regra. Bela fará 21 anos,
Para quem gosta de Máfia e Romance, recomendo "O CEO do Tráfico" disponível e completo, com 111 capítulos. Aqui embaixo estará o primeiro capítulo, espero que gostem. Capítulo 1:Um ano após o acidente…Maurício Monroeli Discurso — Número sete, por favor, três passos à frente! Vê-las obedecendo cada ordem sem nenhum esforço já é um grande avanço para meus novos negócios. — Olívia, uma virgem perversa de apenas 20 anos que adora fantasias sexuais. Suas funções são extraordinárias senhores, não fazem ideia do que ela é capaz de fazer apenas usando o domínio do sexo oral. O valor do lance inicial não poderá ser inferior a 20 mil Euros. Olívia não é portadora de nenhuma DST (doença sexualmente transmissível). Todos irão receber em suas telas digitais a ficha das jovens que participarão do leilão nesta bela noite. Esta é a nossa segunda mercadoria da noite, lembrando que hoje teremos 12 selecionadas. – Roberto encerra o discurso dando seu lance inicial de 32 mil Euros. Os lances inic
Jess Assim que vimos a Donna daquele jeito, Matthew virou-se de costas e Dom correu para abraçá-la, enquanto Mikhail permaneceu do mesmo jeito. — Tudo bem por aqui? Parece que um furacão passou aqui dentro. — Coloquei a mochila de Dominic no sofá e olhei bem para seu rosto. — Tá tudo bem, Donna? — Está, Mikhail chegou de surpresa quando eu estava indo tomar banho. Obrigada por ficar com o Dom, você é maravilhosa. — Dominic é como se fosse uma parte de mim que eu não consigo ficar longe. — Bom… então a gente já vai. Liga se precisar de alguma coisa. — Nos abraçamos e despedimos ali mesmo. Puxei Matthew pelo braço e fomos embora. — Espero que eles se acertem dessa vez. Já não suporto mais ver esses dois como cão e gato. — Matthew me olhou com o cenho franzido e questionou o que eu disse. — Mas ela não vai embora amanhã? Eu também queria que Mikhail tomasse juízo, pelo menos uma vez na vida. — Donna é imprevisível, se ele conseguir fazer ela mudar de ideia, tenho certeza que ela v
Mikhail Os dias passam devagar, Donna não veio trabalhar nos últimos cinco dias, ela não me atende e não responde as minhas mensagens. Sei que disse coisas que não deveria ter dito, eu estava exausto e só queria um pouco de silêncio. Não sou fantoche da Mizza, nunca fui e eu só queria que as duas entrassem em harmonia entre si. Ella estava entrando em minha sala, com o telefone na mão e uma cara péssima. — É a Donna, ela quer falar com você! — Peguei o telefone e atendi, na esperança que ela dissesse que o celular está estragado, mas não era nada disso. “Donna? Eu quero te pedir desculpas. Eu sinto muito, não quero perder você. Vamos conversar?”“Mikhail, estou ligando para avisar sobre o meu pedido de demissão. Eu me demito, Sr. Kurtz.” Aquilo me atingiu como uma faca cravada em meu peito. “Pode me dizer quando eu posso passar para acertarmos as contas? Posso ir agora?”“Me encontre aqui, estarei no mesmo lugar de sempre.” Desliguei o telefone e entreguei o aparelho a Ella. Não
Donna Penso em como ele pode não achar que todo o dinheiro que perdeu não significa nada. Se eu estivesse em seu lugar, nem sei qual seria minha sincera reação. Ajudava Mikhail, mas não era nenhum bicho de sete cabeças e eu não precisava vir para ser sincera. — Donna, precisamos conversar sobre o Dominic. Eu sei que você e a Jess são muito amigas e que além disso, ela é madrinha do nosso filho, mas... — Seu pedido eu já sabia o que era, e nem em outra vida eu deixaria meu filho passar mais que um dia com seus pais. Não que sejam avós ruins, mas eu ainda confio mais na Jess. — Já conversamos sobre isso seu já lhe disse a minha resposta. Ninguém conhece o Dominic melhor que a Jess, depois de mim, claro. Eu não gosto dos seus pais, não adianta nem questionar sobre minha opinião porque eu não vou mudar. Não havia a menor chance disso acontecer. Isso estava me deixando mal, porque Mikhail expressa sentimentos em falas e não em ações. Ele mal ficou com o Dominic em sua casa para que do
Jess Meus dias têm sido ótimos, mas tem uma coisa que tem me incomodado bastante em relação ao Matthew. Ainda não falei sobre isso com a Donna, mas ele é complicado falar sobre sentimentos quando é sobre você dessa vez. Cristina estava bem distante, mas vez ou outra olhava para trás e Donna ainda parada no mesmo lugar, perdida no tempo. Escolhi nosso almoço e estava apenas esperando ela voltar para ir embora. — O que ela disse? Ela parece que não anda muito bem. — Donna permaneceu calada e estranha. — Aquela vadia não te ameaçou não, né?— Ela me pediu desculpas por tudo que houve e disse que era influenciada pela mãe a fazer tudo o que fez. — Parece ridículo, mas vindo da ãoistina eu não ddmirava e nada. — E você acha mesmo que era culpa da mãe dela. Sei que ela não é nenhum anjo, até porque eu já conheço a megera muito bem para saber disso… — Pensando bem, agora menos estressada, ela pode estar falando a verdade e somente agora enxergar o que a mãe dela causou em sua vida. — Ela
Último capítulo