Mundo de ficçãoIniciar sessãoEu era apenas uma estudante que não podia pagar a faculdade. Por cinco anos, fui também a amante secreta do Mafioso Don Dante Costello. Para todo mundo, eu era apenas a profissional encarregada de restaurar sua coleção de arte. A sós, ele dedicava suas noites para me conquistar, me apertar e me beijar até ficar sem ar. Até que sua família arranjou seu casamento. Com Isabella Rossi. Uma princesa de uma família rival. Durante a festa de noivado, Isabella esfaqueou minha mão com um caco de vidro afiado. Ele me fez pedir desculpas. A ela. Por ter "causado uma cena" Segurando as lágrimas, inclinei a cabeça perante Isabella. Isabella perdeu uma aposta. A consequência era Roleta Russa, com uma bala em seis câmaras. Ele me fez entrar no jogo no lugar dela. Minha mão tremia enquanto colocava a arma na minha cabeça. — Você salvou minha vida uma vez. — Eu lhe disse. — Agora pode ficar com ela de volta. No instante em que desapareci de seu mundo, o implacável Mafioso que sempre teve tudo controle...perdeu completamente a cabeça.
Ler mais(Ponto de Vista de Elara)Seis meses depois. Em Paris. O dia do meu casamento.Eu vestia o vestido que Julian ajudou a desenhar. Renda simples, salpicada de pequenas pérolas como orvalho da manhã.Antes da cerimônia, outro pacote anônimo chegou.Dentro estava um design de joia original do mestre da Art Nouveau, Alphonse Mucha. Um conjunto de alexandrita. Era inestimável.A alexandrita muda de cor em diferentes luzes — "Uma esmeralda de dia, um rubi de noite" — Um símbolo de uma vida dupla e eventual reconciliação.O cartão continha uma única linha em sua caligrafia nítida e familiar: Para a mulher que você sempre foi destinada a ser.Eu sabia que era seu adeus final.Fechei a caixa e a coloquei de lado. Em seguida, prendi o simples colar de girassol que Julian havia esculpido para mim.Meu verdadeiro tesouro. O tipo que não precisava de escuridão para brilhar.Na igreja, caminhei pelo corredor no braço da minha mãe, em direção a Julian no altar.Quando o padre perguntou se eu o aceitar
(Ponto de Vista de Elara)Dois meses depois, Julian e eu estávamos no aeroporto.Estávamos de mudança para Paris para começar uma vida completamente nova.A cidade no Oregon era linda, mas a aparição de Dante tinha sido como uma gota de tinta, manchando o oceano inteiro.Eu precisava de um rompimento limpo. Um recomeço verdadeiramente novo.Dante nunca mais apareceu depois daquela noite.Mas seus "presentes" de expiação nunca pararam.Esboços de design restaurados que eu pensei terem sido destruídos há muito tempo.Documentos para uma fundação de arte estabelecida em meu nome.Até a escritura do Grand Coastal Hotel em Chicago.Cada presente era mais uma corrente, tentando me puxar de volta para o passado.Eu enviei tudo de volta, sem abrir, com um único bilhete anexado:【Eu não quero nada de você. Sua culpa é seu próprio fardo para carregar. Deixe-me em paz.】Antes de embarcar, Julian foi verificar nossa bagagem. Eu me sentei sozinha na área de espera.De longe, eu o vi.Ele estava par
(Ponto de Vista de Dante)Uma cidade costeira no Oregon.Durante três dias, eu fui um fantasma em sua nova vida. Um espião nas sombras, faminto por um vislumbre dela.Eu a vi. O cabelo dela estava curto e bem cortado agora. Ela usava camisas brancas simples.O sol da tarde derramava-se sobre seu perfil focado, cobrindo-a em um halo de ouro.Ela não era a garota que parecia sempre tensa ao meu lado. Ela estava radiante.Eu vi um homem gentil vir buscá-la no trabalho todas as noites.Ele tirava a bolsa de ferramentas das mãos dela e depois pegava a mão dela na dele.Ela entrelaçava os dedos com os dele. Naturalmente.Eu os vi fazendo compras no supermercado, discutindo de forma brincalhona sobre uma marca de leite.Cada sorriso que ela dava a ele era uma faca quente girando no meu intestino.O ciúme era uma videira venenosa, estrangulando meu coração até que eu mal conseguisse respirar.Mas, ao mesmo tempo, uma sensação doentia de satisfação me invadia.Ela estava bem. Ela estava feliz.
Ponto de Vista de DanteMinha mão relaxou.O revólver banhado a ouro que estava prestes a decidir o destino de Isabella caiu no chão com um barulho.Isabella se atirou sobre ele como uma tábua de salvação.Ela se arrastou, abraçando minhas pernas, o rosto uma bagunça de lágrimas e catarro. — Dante! Dante, me escuta! Eu sei onde ela está! Eu sei onde ela está!Lentamente, olhei para a mulher patética aos meus pés, meus olhos estavam congelados.— Diga isso de novo.— Eu sei onde ela está! — Isabella pensou ter encontrado uma moeda de troca, sua cabeça erguendo-se ansiosamente. — Meu pessoal a encontrou antes do seu! Uma pequena cidade costeira no Oregon. Ela mudou o nome para Elena Morrison e abriu um estúdio de design! Dante, eu sei de tudo!Uma mão invisível agarrou meu coração, apertando até ele quase parar.Ela não apenas encontrou Elara.Pela expressão dela, era muito mais do que isso.— O. Que. Você. Fez. Com. Ela? — Minha voz era um sussurro baixo, cada palavra uma pedra pesada p
(Ponto de Vista de Dante)Eu passei dois anos tecendo uma rede gigantesca, prendendo a família Rossi dentro dela.Eu cortei seus acordos, financiei seus inimigos e os deixei sofrer uma morte lenta e agonizante.Pensei que estava fazendo isso pelo meu próprio orgulho, pelo nome da família Costello.Até que Luca colocou um relatório de investigação de dois anos, coberto de poeira, na minha frente.— Don, de acordo com nossas últimas descobertas... o vazamento de fotos na cerimônia do hotel, e o jogo de Roleta Russa... não foram acidentes.Olhei para cima, um lampejo de confusão nos meus olhos.Luca engoliu em seco, a voz tensa. — Foi tudo Isabella, Don. Ela subornou a equipe técnica para humilhar publicamente a Senhorita Vance. Ela conspirou com Valenti para armar aquele jogo. Ela manipulou o senhor. O senhor foi a arma que ela usou para torturar — E talvez matar — Elara.CRASH.O copo de uísque na minha mão se estilhaçou.Cacos de vidro cravaram-se fundo na minha palma. Sangue misturado
(Ponto de Vista de Dante)Dois meses atrás, a telefone do meu escritório tocou.— Don, — A voz de Luca estava hesitante. — Encontramos alguém em Roma... alguém que era para estar morto.Um punho fechou-se em torno do meu coração. Apertou. O sangue nas minhas veias congelou.— Quem? — Eu ouvi minha própria voz, distante, como se pertencesse a outra pessoa.— Antonio Ricci.Três dias depois, em um cativeiro sem janelas fora de Nova York, eu vi Antonio.Dois guardas o arrastaram para dentro. Ele era um esqueleto em uma camisa folgada... mas seus olhos ainda ardiam em desafio. Ele parecia um homem que já havia feito as pazes com seu túmulo.Dispensei os guardas. Estávamos sozinhos na grande sala de concreto.Eu não falei. Apenas circulei ele, como um predador avaliando sua presa. O ar estava denso o suficiente para explodir.Minha arma estava sobre a mesa, o metal frio refletindo a luz branca e dura da única lâmpada no teto.— No avião... — Eu finalmente falei, minha voz rouca. — Ela estav
Último capítulo