(Ponto de Vista de Dante.)
Eu estava sentado no meu escritório, olhando fixamente para o meu telefone.
Três horas.
A qualquer segundo, Luca enviaria a mensagem. "Carga segura."
Nosso código.
Isso significava que Elara estava trancada na propriedade da Costa Oeste.
Ela era minha obra-prima. Trancada em um cofre. Esperando por mim.
O pensamento trazia uma paz doentia e emocionante.
O telefone tocou.
Eu o peguei, a garganta seca.
— Antonio?
— Don. — Era meu outro capanga, Luca, do outro lado. Ele respirava com dificuldade. — Temos uma emergência.
Não era Antonio.
Meu coração parou.
— Fale. — Minha voz era gelo.
— Seu jato particular... — A voz de Luca tremia. — Sobre o Colorado... perdemos o contato.
— O que diabos significa 'perdemos o contato'? — Saí disparado da cadeira, meu corpo inteiro gritando.
— Falha no motor... testemunhas viram uma explosão... o avião caiu em um lago profundo. — A voz de Luca falhou.
— Don... não há... sobreviventes.
O telefone escorregou da minha mão. Atingiu