"Ela é sua." A voz que há muito não o atormentava, se apresentava. "Tome o poder dela. Mate-a." A assombração ordenava. Ele suspirou, ignorava o fantasma em sua mente. Encarava o fogo, via algo se desenhar nas chamas. "Estou enlouquecendo." Ele se certificava, com Elara adormecida em seus braços, frágil, tão pequena e indefesa. "Como pode ser tão próxima das mazelas da vida sendo tão..." Ele não tinha uma palavra para aquela fada que guardava. "Ela sabe quem você é, príncipe assassino. Mate-a e tome o poder. Termine sua missão!" O espectro disse, ecoando dentro dele. "A Sacerdotisa tem que morrer para que não pereçamos!" Impunha, tormentosa. Demir se levantou, deixando o cobertor quente sobre ela e a acomodando nas almofadas ao pé da lareira. Preparou o quarto, acendendo a lareira. Esperou que se aquecesse e buscou Elara nos braços, repousando-a sobre a cama, aquecida. Um trovão a fez reagir, agarrando-se à ele e o puxando a si. Demir a abraçava, novamente. Ela precisava relaxar para