O dia amanheceu preguiçoso, com o som da chuva fina batendo contra os vidros. Helena estava na cozinha, de pijama, preparando café, quando sentiu os braços de Eduardo a envolverem por trás. Ele a puxou contra seu corpo, beijando seu ombro exposto.
— Bom dia, amor da minha vida — sussurrou, com aquela voz rouca que fazia seu corpo inteiro arrepiar.
Ela sorriu, apoiando as mãos sobre os braços dele.
— Bom dia... alguém acordou inspirado hoje, hein?
— Acordei apaixonado, como todos os dias desde que te conheci — respondeu, deslizando os lábios pela linha do pescoço dela.
Helena riu, tentando se desvencilhar.
— Se continuar assim, esse café nunca vai ficar pronto.
Ele virou-a de frente, segurando seu rosto com as duas mãos.
— Quem se importa com café, Helena? — e, sem esperar resposta, tomou seus lábios num beijo lento, cheio de promessas, daqueles que fazem as pernas ficarem fracas.
O beijo foi ficando mais intenso, mais urgente. Eduardo segurou-a pela cintura, levantando-a e colocando-a