Mal passamos pela entrada, e Rafaelly foi a primeira a se aproximar. O sorriso estampado em seu rosto misturava provocação e uma falsa simpatia difícil de engolir.
— Onde estão os... suviníes? — perguntou, inclinando levemente a cabeça, como se tivesse esquecido a palavra correta de propósito.
Antes que qualquer resposta fosse dada, Juliana se adiantou, exibindo um sorriso venenoso.
— Ela quis dizer os filhos de Gael. — corrigiu, em tom meloso.
O sangue pareceu ferver nas veias, mas Gael não deu espaço para desconfortos. Foi direto:
— Os meus filhos estão em casa. — respondeu com firmeza.
Rafaelly deu de ombros, satisfeita por plantar a provocação.
— Que pena. Estava curiosa para ver a babá Leandra em ação.
Um aperto de raiva ameaçou escapar, mas Gael apertou a mão e a encarou com um sorriso frio.
— Leandra não é babá, Rafaelly. Ela é como uma mãe para os meninos. E você deve respeito à minha esposa.
O silêncio que se seguiu pareceu cortar o ar. Juliana conteve uma risadinha nerv