O sol começava a se pôr quando decidi sair para o jardim. O dia havia sido mais longo do que imaginei, cheio de emoções, risos e pensamentos que ainda dançavam pela mente. A brisa da tarde trazia um perfume leve das flores que Charlotte tanto amava cultivar, e o som distante das cigarras completava aquele fim de tarde preguiçoso.
Depois que os meninos dormiram, o silêncio dentro da casa se tornou quase sagrado. Entrei na cozinha, peguei um copo de suco e caminhei até a piscina. As luzes suaves do quintal refletiam na água, formando pequenos brilhos azulados que pareciam estrelinhas se movendo a cada ondulação.
Sentei na beira, mergulhando os pés descalços. A temperatura da água estava morna, agradável. Fechei os olhos por um instante, sentindo o corpo relaxar. Era o primeiro momento de paz desde o início do dia.
Tudo ainda parecia um sonho. O som do coraçãozinho dentro de mim, o olhar emocionado de Charlotte, a promessa silenciosa que agora eu carregava. Passei a mão pelo ventre de fo