Abriu a notificação, e lá estava:
“Se for começar a subir pelas escadas, posso providenciar uma equipe de resgate no décimo andar. Só avisa com antecedência pra eu estar lá.”
Elize encarou a tela por alguns segundos, entre indignada e rindo sozinha. Era só o que faltava mesmo. Além de mexer com os sentidos dela no elevador, agora vinha com essa?
— Desgraçado charmoso — murmurou, com os lábios se contorcendo num sorriso que ela tentou esconder até de si mesma.
Pensou em ignorar, mas os dedos já se mexiam sozinhos sobre o teclado.
“Prefiro arriscar uma lesão muscular do que o colapso que você provoca no elevador. Mas obrigada pela preocupação.”
Quase instantaneamente, três pontinhos começaram a piscar na tela.
“Então é oficial: você admite que eu te desequilibro.”
Ela bufou, mordeu o lábio e largou o celular virado pra baixo na mesa.
— Não. Não vai ganhar esse ponto.
Mas o coração dela? Já estava perdendo.
Elize viu Rodrigo pegar o casaco na cadeira e ajeitar o cra