No dia seguinte, Elize já estava de pé fazia um tempo, checando o protetor solar na mochila, a troca de roupa do Gael, os documentos, o lanchinho... Tudo mais de três vezes.
O céu estava limpo, o mar parecia uma pintura e o vento da manhã trazia aquela brisa salgada que grudava leve na pele.
Ela se olhou rapidamente no espelho antes de sair: cabelo preso no topo da cabeça, um meio rabo de cavalo com metade do cabelo solto, um short jeans de lavagem clara com cós alto e barra desfiada, uma blusinha de alças fininhas branca e uma sandália rasteira de tiras que trançavam até o tornozelo. Confortável e, sem querer, absolutamente linda.
Camila chegou logo depois, com Gael pulando ao lado, tão elétrico que parecia ter tomado um litro de energético.
— Dormiu cedo ontem — comentou Camila, rindo. — Disse que queria que o "outro dia" chegasse logo.
Elize se abaixou até a altura do filho e passou a mão no cabelo dele, já desmanchado de tanto pular.
— Ih, então hoje ele tá com a bateri