Capítulo 155 - Bobo apaixonado

O despertador tocou, mas Henrique desligou e permaneceu deitado.

A luz filtrada pelas cortinas leves deixava o quarto num tom dourado pálido, e o silêncio da manhã parecia amplificar o som do próprio coração batendo.

Ainda deitado, esticou a mão até o celular e discou o número do pai.

— Henrique? — a voz de Augusto atendeu, séria como sempre, mas não ríspida.

— Oi, pai. Tudo bem?

— Sim. Algum problema?

— Não. Só... queria saber se podemos jantar juntos amanhã. Eu, você, Arthur e a mãe.

Augusto demorou alguns segundos para responder.

— Algum motivo especial?

Henrique respirou fundo.

— Só senti falta. Faz tempo que a gente não se senta à mesa como uma família.

Do outro lado da linha, Augusto pareceu avaliar a resposta. Mas concordou:

— Tudo bem. Vou avisar a Ágatha. Que horas?

— Umas sete e meia. Levo o vinho.

Desligou com um nó no estômago.

Parte de si sabia que aquele jantar poderia virar um campo minado, mas precisava acontecer.

Antes disso, no entanto… ele tinha outr
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