Capítulo 135 - Marés

Eles se encaixaram num beijo como se o mundo inteiro tivesse ficado em silêncio — como se toda a espera, toda provocação, toda frase atravessada e mensagem enviada tivesse sido apenas um prelúdio para aquilo.

Henrique a puxou pela cintura até que os dois tropeçassem no tapete macio da sala, e o sofá se tornasse o primeiro território daquela entrega.

Elize caiu sentada, e ele veio logo em seguida, se acomodando sobre ela, os joelhos apoiados de um jeito que a prendia ali, sem saída — e sem vontade de escapar.

As mãos dele exploravam com reverência e desejo, apertando a cintura dela, subindo pelas costelas, prendendo os dedos na nuca com cuidado.

O beijo era profundo, cheio de urgência, mas com aquela pausa de quem quer guardar cada detalhe.

Henrique parecia querer mapear cada reação dela, como se soubesse que não teria muitas chances de errar.

Elize, por outro lado, já não sabia mais se respirava por vontade ou por instinto.

Tudo nela respondia a ele — os suspiros, os
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