Capítulo 158 - Foie Gras

— É aqui — ele disse, entrando na garagem.

Ela engoliu seco.

A fachada iluminada, o porteiro gentil acenando, a portaria moderna... Tudo aquilo parecia um lembrete de onde ela estava pisando.

Não era só um jantar. Era o território dele. E ela… bem, ela se sentia uma ovelha indo pro abate.

Com lingerie nova, claro. Mas ainda assim, ovelha.

Henrique estacionou o carro, deu a volta, abriu a porta pra ela com um sorriso e ofereceu o braço.

— Vamos?

Elize assentiu, tentando manter a postura. A mão encaixou no braço dele com naturalidade, mas as pernas... essas já estavam meio bambas.

O elevador chegou rápido demais. Assim que entraram, ela sentiu o coração acelerar.

Estavam sozinhos ali, de novo.

E a lembrança do que tinha acontecido no elevador do prédio do escritório ainda fazia sua espinha arrepiar.

Henrique apertou a o botão da cobertura. O painel se iluminou.

Um.

Dois.

Três.

Elize tentou respirar fundo. Estava tudo bem. Era só um jantar. Entre dois adultos
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