*Segunda temporada de "uma submissa para o CEO"* Levi e Mel estavam vivendo os seus melhores momentos de casados, após anos separados, recuperavam o tempo perdido ao lado dos filhos construindo uma relação familiar que Levi nunca imaginou que teria na vida, no entanto seu conto de fadas acaba entrando em turbulência ao perceber que a babá que seu filho é apaixonado passou a dar sinais nada sutis de que estava querendo subir de cargo, que queria se tornar e esposa do CEO, porém, resolveu fazer isso justamente quando a submissa mais ousada e rebelde voltou para retomar seu lugar e derrubará qualquer um que ousar cruzar seu caminho.
Leer másAquele final de noite deu a todos uma trégua quando as despedidas chegaram no momento certo. Suas crianças precisam de cama e seu cunhado ir pra casa com urgência, uma vez que todos os comentários de Alef tinha duas ou três insinuações, deixando a cabeça de Alex em confusão, e Maurício pronto para correr o mais distante possível.Ao chegaram em casa, Levi ajudou a esposa com seus filhos, desde dar banho a colocar todos na cama e no fim, ainda leu um conto de fadas, Mael detestou a ideia, mas quase chora com o fim. Quando chegou ao quarto, sua esposa já estava arrumada para dormir, penteava os cabelos ruivos lhe deixando ainda mais bela. Todas as vezes que parava diante de Mel, o corpo todo arrepiava, suas pernas ficam moles a ponto de derreterem. Era como se apaixonar outra vez e mais vez e sempre, para a eternidade.Parou atrás dela agarrando sua longa cintura para puxá-la mais pra perto. Independente de qualquer problema na sua vida, sabia que se estivesse com aquela mulher nos seu
Voltar para a cidade em que nasceu, casa e vida era o melhor presente que poderiam lhe oferecer. Abriu as portas do apartamento de seus pais sentindo o aroma da comida das empregadas, ou apenas pelo sabor de finalmente voltar a estar ali. Se jogou no sofá abrandando as almofadas luxuosas… luxo, exatamente o que merecia a partir dali.— Essa casa não mudou em nada – Alef comentou deixando na sua bolsa de lado — Espero que meu quarto também não tenha mudado, pois eu quero agora fazer as novas mudanças de acordo com meu gosto.— E não terá nada róseo, certo? – Alef virou lentamente até o pai que riu de canto, — Isso não será um problema.— Ainda bem que eu posso a qualquer momento me mudar para a casa do Levi. Não preciso aguentar isso aqui, certo Levi?O homem mais atrás assentiu, agarrado a mão de sua esposa, ainda vinha com tudo que Alef disse no aeroporto. Antigamente ele deixou sim que outras pessoas ficassem entre ele e Mel, e por causa disso, passaram seis anos longe um do outro d
As luzes da cidade de Seant lá embaixo chegavam a encher os olhos do garoto que não conseguia ficar quieto. Depois de anos longe, esquecido em um internato, finalmente estava de volta a sua querida e amada cidade a qual foi afastado pela mãe. O avião pousou devagar trazendo mais alegria ao coração aflito de Asaf Santiago, que assim que os motores foram desligados, ele tratou de tirar o sinto e correr de um canto a outro buscando a saída.A porta abriu e ele foi o primeiro a descer correndo, não se importou com o frio que lhe cobriu por inteiro, apenas abriu os braços como se a muito não pudesse respirar o ar puro.— Finalmente estou de volta à minha cidade. Não tem coisa melhor – Ainda parado ali, percebeu quando alguns carros se aproximavam parando longe o suficiente para ele reconhecer o pai que desceu por um. — PAI.Correu em direção ao homem mais velho e pulou em seus braços fazendo Marlon revirar os olhos enquanto o aparava. — Que saudade. Que bom que você nos trouxe de volta. E
— Não sabia que tínhamos outros tios – Lara cruzou os braços em frente às irmãs para protegê-las mesmo sem perigo aparente. — Então devo começar a chamar outros homens de tio? Quem são esses homens?— Lara, relaxa! Sei que são pessoas estranhas e eu também tenho medo, mas são irmãos de seu pai. Vocês devem respeito a esses outros. Entenderam? – Olhou para a garota que assentiu se aproximando e liberando suas irmãs para terminar de se arrumar. — Quero todas prontas em quinze minutos lá embaixo. Maurício já chegou.Todas se arrastaram dizendo sim e correram para terminar de se arrumar. Mel saiu do quarto chegando ao topo da escada. Seus filhos adotivos já estavam entre seus beijos e abraços carinhosos. Os vendo assim, nem parecia que havia brigado alguns dias atrás, não é?— Espero que hoje o dia tenha sido produtivo – Mel parou diante dos dois cruzando os braços em frente ao corpo.Muito bem comportada com um vestido longo colado ao corpo. Não havia decotes ou acessórios além de brinco
— Faz muito tempo que nós não visitamos este lugar – Mael sorriu de canto quando o carro parou diante de um restaurante na praia. Eles costumavam comer ali para fugir de qualquer paparazzi que enchia os sites de fotos dos Santiago. Apesar de não gostar de estar na praia, o restaurante era luxuoso o suficiente para não ter areia em seus pés, mas o som do mar junto ao frio e boa comida. As pessoas lhe tratam como se fosse um adulto, as mulheres com sorrisos, homens com seus cumprimentos clássicos. Ele se sentia tão bem. Um verdadeiro herdeiro da sociedade milionária que o cercava. — Precisamos conversar em particular. Então o lugar precisa ser particular e muito confortável – Mael tornou a estremecer.Saber que Levi estava bravo consigo lhe dava todos os tipos de medo, sua pouca idade nunca o impediu de entender como a cabeça de Levi funcionava. Sentaram-se diante de uma mesa onde a praia era o cenário para todos os lados junto às janelas de vidro. Podiam escutar o mar cantar, mas não
— Esse vai ser meu quarto? – Perguntou assim que abriu a porta, tudo estava como o seu antigo, só que melhor. Suspirou animado. — Eu vou poder decorar, certo? Quero cortinas escuras.— Você e as garotas vão poder escolher tudo de acordo com o seu gosto, mas queria te mostrar primeiro, porque é o mais velho, não é?Mael sorriu com aquela informação finalmente iluminando seu próprio dia. Sabia que não era o mais velho, mas era o mais alto e o que mais iria proteger aquelas três malucas. Gostava de dividir o quarto com elas, mas sempre soube que isso era temporário, logo estariam separadas.— Precisamos voltar logo, Maurício contou às meninas que te trouxe aqui e agora elas estão morrendo de ciúmes. Ou podemos esperar elas aqui, seria divertido elas olharem seus quartos. — E o papai vem junto? – O menino tremeu a cabeça aos pés — ele está bravo não é? Liz disse que os pais não ficam bravos com os filhos, mas isso é mentira, né?— Não, não, querido. É verdade, a gente não fica bravo com
O amanhecer daquele sábado pareceu vir cheio de alegria e saúde… brilhando além das cortinas chegando a cama da criança que acordou aos poucos brigando consigo mesmo por não ter fechado… Ah bom, não era problema dele fechar a janela. Sentou na cama aos poucos tentando lembrar como foi parar ali. Lembrava apenas de ter chorado nos braços de Mel. Ah sim, Mel, e como ela está agora? Tentou se mexer quando enfim notou a garota deitada ao seu lado. — Liz… – Sussurrou o nome da garota que despertou na mesma hora erguendo a cabeça — O que está fazendo? Você vai cair.— Mamãe disse para eu cuidar de você então estou fazendo isso. Não quero sair daqui – Ele sorriu e a convidou para sentar também. — Você chegou tarde.— Eu fiz uma coisa errada – Contou para a menina que não entendeu, mas queria chorar junto a ele — O papai vai ficar muito bravo.— Não se preocupe com isso, nossos pais nunca ficam bravos conosco. – Riu de canto bagunçando os cabelos dele.A porta abriu devagar e os dois se assu
Outra vez naquela noite, Mel passava pelas portas do apartamento com os olhos atentos em busca de suas crianças, para sua sorte, não havia mais ninguém na sala. Deixou suas coisas sob os cuidados de Levi e subiu as escadas com Mael em seu colo. Deveria acordá-lo para que tomasse um banho, mas era melhor deixar que o menino descansasse. Já tinha vivenciado muitas coisas naquela noite, não precisava de mais um trauma. Entrou no quarto tentando fazer o mínimo de barulho possível e procurou por todas as garotas que dormiam tranquilamente espalhadas pelos quartos. Achava engraçado que todas montaram barracas feiras de lençol com colchões e flores e dormiam como se estivesse mesmo em um acampamento, era o sonho delas fazerem isso em sua casa, e agora, quem poderia negar? Colocou Mael em sua cama o embrulhando, sorriu para o menino que mesmo dormindo, era tão adorável quanto o pai… seu querido pai.— Mamãe? – Mel procurou pela doce voz de Liz, podiam ter a mesma aparência, voz e corpo, mas
— Você não tem dúvidas, não é? – A pergunta surgiu depois de um tempo em silêncio dentro do carro.Levi Santiago, herdeiro e sócio do próprio pai, levava uma vida calmamente e serenamente secreta quando estava diante de uma mulher a qual ele escolheu para dominar. Mas desde que Mel entrou na sua vida, muitas coisas foram mudando e mudando, e uma delas, era a forma a qual vivia, pagando por amor, pagando para todos fazerem o que ele queria como se não fosse digno de ser amado, ou ao menos ter respeito. As pessoas não sabem quando estão diante de alguém por qual se apaixonou. Prefere ignorar, deixar de canto, fazer tudo para o outro se afastar, Levi foi o contrário, fez o possível e impossível para prender aquela mulher ao seu lado até entender o que sentia e quando descobriu que era o mais puro amor, sofreu com isso.Sofreu por amá-la e entender que não era o suficiente para a doçura de mulher que Mel era, criando uma insegurança tão forte dentro de si que mal dava para a respirar, o c