Helena acordou com Arthur mexendo no cabelo dela, devagar. Era um carinho leve, quase distraído, mas cheio de afeto. Ela abriu os olhos e sorriu.
— Você sempre faz isso quando acha que estou dormindo — disse ela.
Arthur riu.
— É que gosto de te ver tranquila. Me dá paz.
Eles ficaram ali, deitados, sem pressa. Não era um dia especial. Não tinha viagem, nem festa, nem grandes planos. Mas tinha algo que Helena valorizava cada vez mais: intimidade.
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Depois do café, Arthur lavou a louça enquanto Helena organizava uns papéis. De vez em quando, trocavam olhares, comentários bobos, risadas. Era tudo simples, mas cheio de sentido.
— Você percebe como a gente funciona bem junto? — perguntou ela.
— Percebo. E acho que é porque a gente não precisa fingir nada.
Helena concordou.
— Eu posso ser eu. Com todas as minhas manias. E você também.
Arthur se aproximou, secando as mãos no pano de prato.
— E mesmo assim, a gente escolhe ficar.
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À tarde, foram ao mercado. Helena pegou o tipo errado de a