A semana havia sido longa. Helena enfrentara reuniões tensas, decisões delicadas e uma enxurrada de mensagens da imprensa. A Imperium estava em reconstrução, mas ela sabia que cada tijolo exigia mais dela do que qualquer cargo jamais exigira.
Naquela sexta-feira, ela chegou ao apartamento de Arthur sem avisar. Ele abriu a porta e a viu ali, com os olhos cansados e o corpo tenso. Mas havia algo diferente. Um silêncio carregado. Um desejo contido.
— Você está exausta — disse ele, puxando-a para dentro. - Quer uma massagem? Um vinho? Quer que eu prepare uma massa pra você?
— Estou faminta — respondeu Helena, com a voz baixa. — Mas não por comida.
Arthur a olhou com intensidade. E então, sem mais palavras, a puxou pela cintura, colando o corpo ao dela. O beijo veio quente, profundo, como se o dia inteiro tivesse sido apenas uma espera por aquele momento.
Helena gemeu contra os lábios dele, os dedos já buscando os botões da camisa. Arthur a levantou com facilidade, levando-a até o quarto,