(Emily)
As primeiras luzes da manhã atravessavam as cortinas do meu apartamento, tingindo as paredes com tons suaves de dourado. A brisa fria que entrava pela janela aberta trazia consigo a promessa de um novo dia — e, talvez, de um novo recomeço. Meus olhos estavam pesados pela falta de sono, mas meu coração... ele pulsava diferente.
Depois da noite em que Alexander finalmente abriu seu coração e Dylan se permitiu dar o primeiro passo em direção às respostas que sempre buscamos, eu senti que algo em mim mudava. A dor ainda estava lá, mas ela não era mais o epicentro de tudo. Agora, havia espaço para esperança.
Peguei minha xícara de café e caminhei até a sacada. O mundo lá fora parecia seguir indiferente às guerras travadas dentro de mim. As pessoas corriam, os carros buzinavam, e mesmo assim, havia uma paz silenciosa em observar tudo aquilo. Era como se o caos externo, por mais barulhento que fosse, estivesse me ensinando a encontrar calmaria por dentro.
O celular vibrou sobre a mes