Hanna
O ar dentro do carro já estava pesado antes mesmo de o beijo terminar, mas quando Ethan deslizou a mão pela lateral do meu corpo, como se quisesse memorizar cada curva… eu esqueci completamente de respirar.
Ele me puxou de volta pela cintura, colando nossos corpos, e o beijo se tornou ainda mais urgente — profundo, quente, devastador. Minha pele queimava onde os dedos dele tocavam, como se ele estivesse acendendo faíscas dentro de mim.
A mão dele subiu devagar, tocando minha costela, meu quadril, depois minha coxa. Quando seus dedos apertaram ali, num ponto que arrancou um suspiro meu, senti minhas defesas se dissolvendo como açúcar quente.
— Ethan… — murmurei, perdida, sem nenhum controle.
Ele encostou a boca no meu pescoço, e um arrepio violento percorreu minha espinha.
— Me diz pra parar — ele sussurrou contra minha pele, a voz rouca, grave, perigosa. — Porque se você não disser… eu não vou conseguir.
Eu não queria que ele parasse.
Eu não ia vê-lo por oito meses.
Oit