Hanna
Acordei sentindo algo que não sentia há muito tempo: corpo quente, pele arrepiada… e alguém me abraçando como se eu fosse a única coisa que importasse no mundo.
Ethan.
O braço dele envolvia minha cintura, firme, possessivo de um jeito que me dava um choque de prazer só de respirar. O peito dele se movia lento contra minhas costas, e eu senti cada detalhe — o calor, a força, o cheiro que grudava em mim como uma lembrança impossível de apagar.
Eu abri os olhos devagar.
Não porque estava cansada, mas porque não queria que terminasse.
A mão dele em minha cintura deslizou milímetros para baixo, inconsciente, e minha respiração vacilou.
Ele percebeu.
Claro que percebeu.
A voz dele veio baixa, grave, vibrando no lugar certo da minha pele:
— Bom dia, Hanna.
Senti meu corpo inteiro responder antes mesmo da minha boca.
Virei de frente para ele, e o que vi me desmontou: cabelos bagunçados, olhos ainda pesados de sono, mas queimando com uma intensidade que me deixo