Ana
— E você sempre compra as pessoas assim?
— Eu ofereço oportunidade. As pessoas escolhem se querem ou não.
Eu não sabia o que era mais perigoso: a proposta... ou o jeito como ele me olhava.
Lex não era homem comum. Era fogo disfarçado de elegância. Era um risco. E eu sempre fui boa em me jogar nos piores.
Meu coração batia acelerado querendo sair do peito. A boca seca. A mente em chamas.
— Se eu aceitar... é só isso? Acompanhante?
Ele deu um meio sorriso. Perigoso. Mortal.
— Aceita primeiro. Depois a gente redefine os termos.-Respondeu com um sorriso carismático como se fosse uma proposta super normal de se fazer.
Deveria ter levantado. Mandado ele se foder. Mas não consegui.
Me peguei imaginando. Uma vida longe da dor, novas experiências com alguém que pareciam saber se divertir, e não ter que me preocupar com dinheiro parecia um sonho.
Só de imaginar ter Lex, sempre por perto, com aquele olhar que me queimava viva.
Tudo parecia tão tentador.
— E se eu aceitar... você some depoi